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Lei reconhece a engenheira Carmen Portinho como patrona do urbanismo no Brasil

Acervo/Arquivo Nacional Carmen Portinho em frente ao Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Foi publicada nesta sexta-feira (16) a lei que decla...

16/12/2022 às 08h30
Por: Redação Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Carmen Portinho em frente ao Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - (Foto: Acervo/Arquivo Nacional)
Carmen Portinho em frente ao Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - (Foto: Acervo/Arquivo Nacional)

Foi publicada nesta sexta-feira (16) a lei que declara a engenheira e urbanista Carmen Velasco Portinho (1903-2001) Patrona do Urbanismo no Brasil. A Lei 14.477/22 foi sancionada sem veto pelo presidente Jair Bolsonaro. O texto tem origem no Projeto de Lei 1679/22, do senador Carlos Portinho (PL-RJ), que é sobrinho-neto da homenageada.

A proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados com parecer favorável da relatora, deputada Soraya Santos (PL-RJ). Ela afirmou que Carmen Velasco Portinho é um símbolo de que as mulheres podem alcançar qualquer posição desde que tenham capacitação e competência.

Biografia
Carmen Portinho nasceu em Corumbá (MS) e se formou em engenharia civil em 1925, na Escola Politécnica da antiga Universidade do Brasil – hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 1939, tornou-se a primeira mulher a obter o título de urbanista no País.

Em 1945, após estagiar nas comissões de reurbanização das cidades inglesas destruídas pela guerra, Carmen sugeriu ao então prefeito do Rio de Janeiro a criação de um departamento de habitação popular para sanar a falta de moradias populares no município, o que ocorreu no ano seguinte.

Junto com o marido, o arquiteto Afonso Reidy (1909-1964), foi responsável por diversos projetos que marcaram a história da arquitetura no País, como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM).

Também fundou, ao lado de Bertha Lutz, Jerônima Mesquita e Stella Guerra Durval, a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, associada ao movimento sufragista internacional, que buscava a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres.

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