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Comissão aprova projeto que exige vagas gratuitas para capacitação de pessoas com deficiência

Bruno Spada/Câmara dos Deputados Sargento Portugal: números mostram o mérito inclusivo da proposta A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas ...

02/10/2023 às 11h35
Por: Redação Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Sargento Portugal: números mostram o mérito inclusivo da proposta - (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
Sargento Portugal: números mostram o mérito inclusivo da proposta - (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3584/23, que torna obrigatória a oferta de vagas gratuitas para pessoas com deficiência em cursos de capacitação profissional. O texto, que já foi aprovado pelo Senado, altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

O relator, deputado Sargento Portugal (Podemos-RJ), recomendou a aprovação. “A taxa de participação de pessoas com deficiência no mercado de trabalho é de 28,3%, bem menor que a de pessoas sem deficiência (66,3%)” afirmou o relator. “Esses números demonstram o mérito inclusivo dessa proposta”, continuou ele.

De acordo com a proposta, os cursos deverão incluir práticas de formação em ambiente de trabalho, garantindo o desenvolvimento de competências básicas.

A carga horária não poderá ser inferior a 160 horas e as vagas serão disponibilizadas com base na porcentagem local de pessoas com deficiência em idade economicamente ativa.

A medida valerá para instituições que oferecem educação profissional e recebam recursos do governo, sejam elas públicas, privadas ou comunitárias.

“O País tem encontrado dificuldades para fazer cumprir as cotas para emprego de pessoas com deficiência exigidas pela legislação”, afirmou o senador Romário (PL-RJ), autor da proposta. Segundo ele, o projeto busca enfrentar a alegação de que atualmente não há oferta de vagas gratuitas para capacitação desse público.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será ainda analisado pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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