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Comissão aprova diretrizes para atenção à saúde de pessoas do espectro autista

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados Deputado Sargento Portugal, relator da proposta A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiênci...

02/08/2023 às 23h20
Por: Redação Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Deputado Sargento Portugal, relator da proposta - (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
Deputado Sargento Portugal, relator da proposta - (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que define as diretrizes para a atenção à saúde de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Sargento Portugal (Podemos-RJ), ao Projeto de Lei 1669/22, do deputado Dr. Jaziel (PL-CE), e apensados.

Portugal destacou a importância de medidas voltadas a pessoas com TEA ou TDAH. “Ambos são quadros bastante frequentes, que afetam um número considerável de brasileiros, e que necessitam de assistência adequada, multidisciplinar e por tempo prolongado. Cabe ressaltar que é bastante frequente a ocorrência de ambos na mesma pessoa”, disse o relator.

Pelo texto aprovado, as diretrizes para a atenção à saúde de pessoas com TEA e com TDAH incluem: atenção integral à saúde; hierarquização dos serviços de saúde em níveis de complexidade, com valorização da atenção primária; tratamento multidisciplinar e estímulo à educação em classes regulares sempre que possível e em ambiente inclusivo.

Também fazem parte das diretrizes o incentivo à formação e capacitação de profissionais de saúde e a participação social na elaboração, execução e avaliação de políticas públicas.

Atenção primária
A rede de atenção primária é o ponto central do cuidado, responsabilizando-se pelo acolhimento das pessoas com os dois transtornos e a realização de triagem para o TEA por meio de testes padronizados a partir dos 18 meses de idade.

As unidades básicas de saúde também farão a elaboração, a condução e a avaliação do plano de tratamento individualizado para cada paciente (projeto terapêutico singular).

O projeto estabelece ainda que as pessoas com diagnóstico, ainda que não definitivo, de TEA deverão ser encaminhadas para avaliação multidisciplinar em um centro regional especializado, a ser iniciada em no máximo 90 dias do encaminhamento pelo serviço de atenção primária.

Tramitação
A proposta será analisada agora, em caráter conclusivo, pelas comissões de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

 

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