Em resumo, seria o conceito de separação de um elemento em dois lados opostos, que são mutuamente exclusivos e se completam.
Exemplos:
• Bem e o Mal – dicotomia moral, representando os dois lados de um ciclo moral e ético;
• Amor e ódio – dicotomia da emoção e da condição humana.
A dicotomia moral pode gerar conflitos internos e externos. Tem haver com valores que trazemos de berço, do que acreditamos ser o certo e o errado. Muitas vezes essas diferenças, no berço familiar, nos remetem a exemplos vividos dentro de casa, em situações familiares cotidianas.
São valores opostos e podem ajudar a identificar e analisar os conflitos de valores que existem em uma sociedade.
Esses valores podem ser testados por algumas necessidades: de sobrevivência, de autoaceitação, de coletividade, de vaidade, de uma série de ações cotidianas que testam nossas escolhas e nos faz, de uma forma justa e perfeita, optar por um lado, levando em conta nosso caráter e retidão.
Ex: Você ter a consciência que algo é errado e fazer o contrário, apenas para agradar uma pessoa ou um grupo de pessoas, ou ainda - apenas para ser notado, se colocando contra algo que você sabe ser correto, para ter um destaque, mesmo que negativo, que alimenta, principalmente, sua vaidade, pelo simples fato de se opor.
Esses exemplos de dicotomia moral nos remetem às questões éticas do dia a dia em sociedade. Somos testados constantemente sobre como devemos nos posicionar em sociedade. Como queremos ser lembrados?
Se trouxermos para a história da humanidade, do ponto de vista Cristão, temos o exemplo do “Livre Arbítrio”, vividos por Adão e Eva no Paraíso. O chamado “pecado original”, mostra aos cristãos que nascemos pecadores e escolhemos, através do batismo, seguirmos uma doutrina que remete a sermos justos e perfeitos, acreditando em um Deus e na Salvação.
Em diversas religiões temos os mesmos exemplos desta “régua” de escolha do bem e do mal, do certo ou errado, de escolha de um lado ou de outro, o chamado livre arbítrio.
Crianças e jovens, desde muito cedo, devem ser moldadas a entender sobre os perigos da vida, sobre os direitos e deveres de viver em sociedade, sobre disciplina, sobre respeito, sobre ser ético e sobre ter educação. Daí vem os exemplos, que podem ser aprendidos no ceio familiar, na escola, nas instituições religiosas e nos grupos sociais.
Cada papel que desempenhamos em nossas vidas nos moldam para vivermos em sociedade. Como vamos viver, como vamos agir, é escolha nossa.
Tudo na vida tem um preço! Devemos ter a consciência que, toda ação gera uma reação.
Que colhemos o que plantamos, não o contrário.
Que a vida é feita de escolhas, e que essa DICOTOMIA, nos perseguirá e nos tentará, até nosso último suspiro.