A Câmara de Pariquera-Açu realizou ontem (28) a sessão que definiu os rumos da CPI, que investigava possível improbidade administrativa realizada pelo prefeito da cidade.
Segundo a acusação, o uso de equipamentos e funcionários da prefeitura em uma obra particular caracterizaria a improbidade.
A obra, segundo informado, contou com dezenas de viagens de caminhão transportando barro e entulho para fechar um tanque.
A defesa informou que o fechamento seria uma obra que beneficiaria a população local, evitando problemas estruturais. Outro ponto citado, foi uma possível ação de combate à dengue.
Durante a sessão, vereadores de oposição confrontaram as informações, apontando que, no período, a prefeitura não teria divulgado ações com está finalidade.
Em certo ponto, vereadores da situação deixaram de lado o objeto da sessão e passaram a atacar os de oposição, que se basearam em leis para tentar convencer a todos quanto à improbidade.
Mesmo com todos os argumentos e documentos apresentados, os vereadores de oposição não conseguiram os votos necessários para a cassação do prefeito Wagner Costa. Seriam necessários seis votos a favor.
No final, cinco vereadores votaram pela cassação: Edson, Eliane, Felipe, Jair e Rodrigo.
Quatro votos foram contrários: Carlinhos, Jorge, Marcelo e Ticaca.
Durante toda a sessão, os vereadores travaram discussões, provocando sua suspensão por algumas vezes, principalmente pela falta de clareza na condução do rito.
A cena se repetiu ao final, quando não ficou claro para o público, se o caso seria encaminhado ao ministério público, uma vez que a maioria votou por isso.
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