Com câmeras especiais, anilhas, medições, pesagens e outras tecnologias de monitoramento e estudos, a Sociedade de Proteção da Vida Silvestre (SPVS) - organização que monitora e estuda os papagaios cara roxa e peito roxo há quarenta anos no Paraná - iniciou os trabalhos de Monitoramento e Educação Ambiental em treze Parques e Apas do Vale do Ribeira e Litoral Sul de São Paulo, dos quais a Ilha Comprida.
O estudo já começou com a Reunião de Sensibilização e Palestra “Vida e monitoramento do papagaio da cara roxa”, realizada na última semana, no Centro Municipal de Educação Ambiental (CEA) da Ilha, com a presença de profissionais da SPVS, da Fundação Florestal, da Divisão Municipal de Meio Ambiente da Ilha, gestão da APA da Ilha e da Arie ZVS Ilha, monitores ambientais e demais profissionais envolvidos com o tema.
Além do monitoramento das espécies e a educação ambiental , o trabalho – que conta com o apoio do Município e das gestões da APA da Ilha Comprida e da Arie ZVS Ilha - , envolve as comunidades tradicionais na proteção ao cara roxa. A partir do segundo ano, o projeto prevê atividades mensais. O próximo passo será a apresentação do tema aos professores do Sistema Municipal de Ensino da Ilha Comprida.
De acordo com a SPVS, o papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis) é uma espécie endêmica da Mata Atlântica, ou seja, existente só neste bioma, podendo ser avistada desde o litoral sul de São Paulo (SP) até o litoral do Paraná (PR). A espécie é impactada pela destruição do seu habitat e pela captura ilegal de filhotes, estando por muitos anos na lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção na categoria Vulnerável, segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Onde denunciar atividades ilegais envolvendo cara roxa e seus filhotes:
A venda e compra desta espécie é crime ambiental, podendo caracterizar inclusive tráfico de animais, sujeita a multa e prisões (Lei nº 9.605/98).
Polícia Ambiental – (13)3848-9130
Fundação Florestal – (13(-3841-2026/( 13) 3841 2193