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Styvenson denuncia descaso com a educação no Rio Grande do Norte

Em pronunciamento no Plenário nesta sexta-feira (1º), o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) expôs preocupação com a situação de precariedade da...

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Senado
01/03/2024 às 17h54
Styvenson denuncia descaso com a educação no Rio Grande do Norte
- Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Em pronunciamento no Plenário nesta sexta-feira (1º), o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) expôs preocupação com a situação de precariedade das escolas e a ineficiência das políticas públicas voltadas para a educação no Rio Grande do Norte. Segundo ele, o governo fechou 18 escolas no interior do estado, ao mesmo tempo em que destinou recursos para o ensino técnico.

— São décadas sem passar por uma reforma. E eu vou dizer por que não falta dinheiro: porque o governo do estado, que é administrado por uma professora, pegou R$ 120 milhões ou R$ 140 milhões e construiu dez institutos técnicos, tendo quase 600 escolas precisando de um mínimo de reforma. Tem escolas que nem banheiro têm. Tem escolas cujos refeitórios são de dar vergonha, nojo — disse.

O senador também criticou a contratação de professores temporários para suprir a ausência dos concursados que pedem transferência para outros órgãos.

— Isso aumenta a folha, que agora tem mais de R$ 1 bilhão de arrecadação, R$ 1,4 bilhão para pagar a folha [...]. Não estou dizendo que são os professores que consomem a folha; não sou contra o professor. Sou contra aquele que faz um concurso público para uma finalidade e busca uma sombra através de outro cargo, em outra função, com mais remuneração, para não estar na sala de aula — enfatizou.

Styvenson destacou que a crise na educação impacta diretamente a segurança pública, com o agravamento da situação. Ele ressaltou também a falta de estrutura dos presídios no Brasil, especialmente nas unidades federais, expostas pela recente fuga de detentos de uma penitenciária de segurança máxima em Mossoró (RN). O custo das operações de busca aos foragidos, que já duram 17 dias, "poderia estar sendo revertido para a educação", criticou.

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