O pastor Alex Pereira dos Santos, suspeito de matar a jovem Aguida Fernandes Freitas, de 14 anos, foi levado a júri popular nesta sexta-feira (3), na Câmara Municipal de Pariquera-Açú, no interior de São Paulo. O crime ocorreu em maio de 2021.
O julgamento começou por volta das 10h. Sete testemunhas também se posicionaram sobre o caso.
Apesar de negar todas as acusações, o réu foi condenado a 27 anos de prisão.
Pedidos por Justiça também fizeram parte do discurso de Luiz Antônio, pai de Aguida. "Esse cara [o pastor] precisa ser preso logo", disse ele. A previsão é que o júri popular termine até o fim da tarde desta sexta-feira.
Entenda o caso
Aguida Fernandes Freitas, de 14 anos, estava desaparecida e foi encontrada morta no dia 13 de maio de 2021. Como a menina nunca havia desaparecido anteriormente, o pai a procurou por bairros da cidade, mas ninguém soube informar seu paradeiro.
No dia seguinte, registrou o desaparecimento da filha na delegacia. Uma amiga da adolescente relatou ao pai da menina que a viu com um rapaz próximo de onde a vítima morava.
A polícia foi até a residência indicada, que estava vazia. Equipes da polícia realizaram buscas e o corpo da jovem foi encontrado em um terreno ao lado do imóvel. Ela apresentava um hematoma no pescoço e uma lesão na boca.
Os policiais descobriram que o homem citado pelas testemunhas é um pastor que havia alugado a casa recentemente, para onde iria se mudar com a família. O delegado Fábio Maia, responsável pelo caso, informou que, desde quando o corpo foi localizado, o suspeito abandonou a família e desapareceu.
O pastor foi localizado e preso pela Polícia Militar (PM) no norte de Minas Gerais, após uma troca de informações com a Polícia Civil de Pariquera-Açu. Segundo a PM, o foragido estava escondido na casa de um tio no Povoado de Porto Agrário, em Juvenília.