A Polícia Civil do Rio Grande do Sul desencadeou, nesta quarta-feira (10/5), a Operação Tricksters, no estado de São Paulo, para investigar o crime de estelionato na modalidade “golpe do cartão clonado”. A ação cumpriu 22 ordens judiciais, sendo 15 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão, nas cidades de São Paulo, Ilha Comprida e Pariquera-Açu. Ao todo, cinco pessoas foram presas. A ofensiva apreendeu ainda três telefones celulares, 24 cartões bancários, duas máquinas de cartão, duas CPUs e dinheiro.
O termo tricksters significa "trapaceiros". No golpe investigado, os criminosos ligam ou mandam mensagem SMS para o telefone da vítima, se passando por funcionários de um banco. Em seguida, eles informam que compras indevidas estão sendo realizadas ou que a conta teria sido "invadida", que foi o caso da vítima de Santa Maria.
A partir daí, os golpistas induzem a vítima a baixar um aplicativo que seria um antivírus, mas, na verdade, trata-se de um programa que autoriza o acesso remoto ao celular do usuário e, consequentemente, ao aplicativo do banco. Assim, eles passam a fazer transferências bancárias e empréstimos.
A vítima em questão possui 64 anos de idade e teve um prejuízo aproximado de R$ 192 mil. O caso aconteceu em 1º de abril de 2022, quando começaram as ligações. Foram aproximadamente 10 meses de investigação da DPICOI/Santa Maria.
A ação conta com o apoio logístico e operacional da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, através do Projeto M.O.S.A.I.C.O., viabilizando o trabalho integrado entre as Polícias Civis do Rio Grande do Sul e de São Paulo, no enfrentamento à associação criminosa voltada a prática do crime de estelionato.
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