Sucen e Vigilância Epidemiológica realizam desinfecção contra leishmaniose em bairros de Cajati

A Vigilância Epidemiológica de Cajati juntamente com a Sucen de Registro e São Paulo já fez a desinfecção no bairro de Guaraú, mas tiveram dificuldades para realizarem o trabalho. "Estamos tendo recusa da população, não estamos conseguindo entrar nas residências e pedimos que os munícipes do bairro Abóbora recebam a nossa equipe, estamos devidamente uniformizados e com os nossos respectivos crachás", chefe da Vigilância Epidemiológica, Ana Cecília Paes Landim Fonseca.

A leishmaniose é uma doença crônica, causada pelo mosquito palha, que pode afetar cães e humanos. Quando diagnosticada, é possível apenas o tratamento paliativo, não a cura definitiva. O contágio é feito somente por meio da picada do mosquito, não sendo transmitido entre cães ou pessoas diretamente. Em humanos, ela é mais comum em indivíduos com imunodeficiências, como os portadores de HIV. É uma doença que compromete órgãos como rins, fígado, estômago, coração e medula óssea, que podem parar de funcionar, causando falência de todo o sistema. Pode também desenvolver-se no tecido cutâneo, afetando a pele, os olhos ou a pelagem do animal. Alguns dos sintomas são a apatia, perda de apetite, emagrecimento, perda de pelo (no caso dos cães), vômito, feridas pelo corpo, abdômen distendido, olhos lacrimejantes e sangue na urina e nas fezes.

A melhor forma é a prevenção. Para eliminá-lo, basta seguir o exemplo do combate ao mosquito da dengue, eliminando focos de água parada. Evitando acúmulos de lixo doméstico (restos de comida), fezes de animais, vegetais em decomposição, frutos apodrecido entre outros lixos.

A Vigilância Epidemiológica pede que os munícipes fiquem tranquilos caso recebam as visitas da equipe da Sucen. 

Mais informações sobre as visitas ou dúvidas em geral, ligue para: 3854 2214 ou 3854 2383