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Felipe Salto toma posse como secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de SP

Cerimônia de posse do economista e mestre em Administração Pública e Governo reuniu políticos e representantes de entidades de classe

Redação
Por: Redação
25/04/2022 às 18h42
Felipe Salto toma posse como secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de SP

O governador Rodrigo Garcia empossou, nesta segunda-feira (25), o economista e mestre em Administração Pública e Governo, Felipe Scudeler Salto, como novo secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

A cerimônia, realizada no Palácio Clóvis Ribeiro, edifício-sede da Sefaz-SP na capital, reuniu políticos, funcionários e representantes de entidades de classe. Estavam presentes Henrique Meirelles, que esteve à frente da pasta até março deste ano, e o secretário executivo da Sefaz-SP, Tomás Bruginski. Também prestigiaram a solenidade os ex-ministros Maílson da Nóbrega e Nelson Machado.

“Agradeço e fico muito feliz com a presença do Felipe Salto na nossa equipe. Um jovem de 35 anos de idade, sem dúvida nenhuma um dos mais brilhantes economistas da sua geração. Um bom país só pode crescer, se desenvolver e ser justo quando homens e mulheres de bem se dispõem a entrar e se doar para a vida pública, como é o caso do Felipe”, disse Rodrigo Garcia.

Ao fazer oficialmente a transmissão do cargo de secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles cumprimentou o novo secretário.

“Desejo a ele muito sucesso na função, que tive a honra de exercer por mais de três anos. Saio com a sensação de dever cumprido e com resultados importantes: um ambiente de negócios melhor em São Paulo, com menos burocracia e busca de mais investimentos; aumento da arrecadação, que alcançou R$ 223 bilhões, caindo em até 20% a renúncia de receita por benefícios fiscais. São Paulo é hoje um modelo a ser seguido pelo Brasil em termos de equilíbrio fiscal, graças ao esforço desta gestão e de reformas importantes, como a da previdência e a administrativa. Renovo aqui meus votos de que a economia de SP siga firme e forte na geração de emprego e de renda para a população”, disse Meirelles.

Ao receber os cumprimentos, Felipe Salto destacou a honra em ser indicado para assumir o desafio e enfatizou que sua gestão terá como base responsabilidade fiscal e responsabilidade social.

“Para você financiar uma política pública de boa qualidade precisa ter contas públicas saneadas, que é o histórico de São Paulo. Vamos melhorar a execução dos investimentos, melhorar a execução das políticas sociais e, com o caixa de R$ 35 bi que temos hoje, uma dívida pública em relação à receita de 113%, que é a mais baixa da história, há uma boa condição financeira para fazer isso”, afirmou Felipe Salto.

O secretário afirmou, ainda, que a economia de São Paulo é destaque no cenário nacional: cresceu quase cinco vezes mais do que o Brasil de 2010 a 2021, 7,8% contra 1,8%. Em 2021, foi gerado o maior resultado fiscal da história e a menor dívida desde 1997. “Tudo isso tem um objetivo, melhorar a qualidade de vida das pessoas. Não se pode perder de vista a questão social, especialmente no pós-pandemia. Precisamos direcionar cada vez mais recursos àqueles que mais dependem do Estado”, completou Salto.

Carreira

Com ampla vivência na esfera pública, Salto foi diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), no Senado Federal, trabalhou na assessoria do senador José Serra, com assuntos econômicos e fiscais, e foi consultor econômico, com foco em macroeconomia, contas públicas e contas externas.

O novo secretário recebeu o Prêmio de Melhor Dissertação conferido pelo GV/Pesquisa e o Prêmio Jabuti, ao obter a primeira colocação na categoria de Economia, com o livro “Finanças públicas: da contabilidade criativa ao resgate da credibilidade”, pela Editora Record, no qual organizou junto a Mansueto Almeida. Publicou duas obras pela Editora Saraiva: “Contas públicas no Brasil” (2020) em parceria com Josué Pellegrini e, em 2022, “Reconstrução: o Brasil nos anos 20”.

Felipe Salto ministrou aulas nos cursos de pós-graduação lato sensu da FGV/EESP, na área de macroeconomia e macroeconomia brasileira e, atualmente, ministra curso de Finanças Públicas no Mestrado Profissional em Economia do IDP (Instituto de Desenvolvimento e Pesquisa). Atualmente também é colunista do jornal O Estado de S.Paulo.

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