O estilista Reinaldo Lourenço , após hiato de 3 anos, retornou ao calendário de desfiles. Prestes a completar 40 anos de carreira, o estilista lançou sua primeira coleção de peças couture. O desfile contou com as participações das modelos Maria Klaumann, que abriu o desfile, e Eliza Santos, encerrando a apresentação.
As peças foram apresentadas na FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado), para 350 convidados da marca e contou com 44 looks que trazem uma combinação de alta-costura dos anos 1950 com o final dos anos 1990.
O estilista considera que a alfaiataria está intrínseca ao desenvolvimento das peças, mas sempre adotou um processo de criação que permite ir para além dos limites. “Neste desfile prezamos por um trabalho artesanal, valorizando as nossas costureiras e modelistas para fazer uma moda nacional, com espírito de alta moda. Algumas roupas levam 5, 6 dias para bordar, outras levam 2, 3 dias de máquina, é um trabalho com muitos detalhes”, declara Reinaldo Lourenço.
Todas as peças apresentadas durante o desfile serão confeccionadas apenas sob medida, com agendamento direto no ateliê do estilista, que fica em São Paulo.
Couture: sinônimo de exclusividade
Alta-costura é uma forma de arte que envolve a criação de roupas de luxo personalizadas, exclusivas e feitas à mão. Estilistas criam peças meticulosamente detalhadas e artesanalmente elaboradas, usando materiais de alta qualidade, além de modelagens e costura sofisticadas. Também são aplicadas técnicas de bordado, pedrarias e estamparia para dar às peças uma apresentação única e pessoal.
No Brasil, a alta-costura possui uma história profundamente ligada à evolução da moda mundial e às mudanças socioculturais, uma indústria que tem quase 200 anos de desenvolvimento no país, segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (Abit). Ainda de acordo com o órgão, o Brasil possui a maior Cadeia Têxtil completa do Ocidente, onde é realizada desde produção das fibras, como plantação de algodão, até os desfiles de moda.
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