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OPO-HC ministra curso de Doação de Órgãos no HRR

O curso serviu para atualizar os protocolos referentes ao diagnóstico da morte encefálica e a doação dos órgãos

Redação
Por: Redação Fonte: HRR Monica Bockor
03/02/2023 às 10h31 Atualizada em 06/02/2023 às 01h48
OPO-HC ministra curso de Doação de Órgãos no HRR

Profissionais do Hospital Regional de Registro (HRR) participaram na sexta-feira, 27/01, do Curso Itinerante sobre Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante ministrado pela Organização de Procura de Órgãos (OPO) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Realizado no auditório do HRR, o curso reuniu enfermeiros, médicos, psicólogos, assistentes sociais e fisioterapeutas do Hospital. Promovido pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do HRR, o curso serviu para atualizar os protocolos referentes ao diagnóstico da morte encefálica e a doação dos órgãos.

Além de apresentar e discutir as principais etapas do processo de doação de órgãos, o treinamento também tem o objetivo de fomentar a discussão sobre o papel dos profissionais de saúde na otimização do processo, estimular o desenvolvimento de habilidades e atitudes positivas frente ao processo de doação de órgãos que permitam uma abordagem adequada do potencial doador e seus familiares. Diretor técnico da OPO-HCFMUSP, o enfermeiro Edvaldo Leal de Moraes ressaltou a importância do acolhimento e do respeito às famílias dos potenciais doadores de órgãos.

“Independente da decisão da família, ela precisa ser respeitada e acolhida. Ela pode não aceitar doar os órgãos do seu familiar, mas vai sair do hospital dizendo que foi respeitada em todo o processo e isso é muito importante. É preciso entender a dor que a família está enfrentando nesse momento”, afirmou Edvaldo. Ele abordou as principais legislações que normatizam o processo de doação de órgãos no Brasil, como realizar a identificação e a notificação de potencial doador e o manejo das reações de luto de familiares de doadores elegíveis após a notícia de morte encefálica.

Edvaldo e a enfermeira da OPO-HC, Eloísa Aparecida Avelino de Lima, também falaram sobre o papel da equipe multidisciplinar na manutenção do doador elegível em morte encefálica e sobre os obstáculos e estratégias no processo de doação de órgãos e tecidos para transplantes. Além de apenas 10% das mortes em UTI serem mortes encefálicas, destas cerca de 30% são contraindicadas para transplante, 30% acabam evoluindo para parada cardíaca e em outros 30% dos casos a família não aceita doar os órgãos.

Até junho de 2022, havia 51.674 pessoas na fila de espera para transplante no Brasil. Mais de 18 mil delas só no estado de São Paulo. O papel dos profissionais de saúde no acolhimento e na orientação das famílias dos pacientes é fundamental para aumentar o número de doações. “Também é preciso informar as famílias sobre o desejo de ser doador. Entre os motivos de recusa familiar, a maioria diz que o paciente não era doador em vida”, explicou a enfermeira Eloísa.

 

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