Após a publicação da notícia sobre o descarte de mais de 100 quilos de alimentos da merenda escolar por suposta contaminação por ratos, a ex-secretária de Educação de Sete Barras, Tânia Maria Fudalli, se manifestou para esclarecer os fatos. 

Segundo a nota oficial, ao final de 2024, a Secretaria Municipal da Educação foi deixada em perfeito estado de organização, como pode ser comprovado por registros documentais e visuais. A nutricionista responsável pelo controle dos mantimentos informou que os alimentos armazenados no local eram sobras recolhidas de todas as escolas municipais no final do ano letivo de 2024. Esses mantimentos foram devidamente inspecionados e armazenados de forma segura.

Conforme a nota, os dois funcionários responsáveis confirmaram a validade dos produtos e deixaram os alimentos secos armazenados em um armário de aço fechado. As carnes congeladas foram armazenadas em um freezer de alta potência, com o objetivo de preservar os mantimentos para o uso no início do ano letivo de 2025.

A ex-secretária refuta as imagens divulgadas que mostram pacotes de arroz no chão e nega que essa fosse a condição dos alimentos no momento em que a gestão foi encerrada. "Jamais deixaríamos pacotes de arroz no chão", afirmou Tânia Fudalli. Além disso, ela esclareceu que não havia presença de ratos durante sua gestão e que todos os produtos deixados na Secretaria estavam dentro da validade, conforme confirmado pelos responsáveis pelo setor de merenda escolar ao final do mandato.

Outro ponto abordado foi o prédio da Secretaria. A ex-secretária lembrou que, durante sua gestão, o espaço utilizado pela Educação era alugado, enquanto o atual prédio, onde está instalada a Secretaria Municipal de Educação, é de propriedade da Prefeitura de Sete Barras.

Por fim, a ex-secretária destacou que o feijão mostrado nas imagens divulgadas não corresponde aos alimentos deixados ao término de sua gestão, reforçando que não havia feijão armazenado na ocasião. Ela também informou que, durante o mandato, a dedetização e desratização do local eram realizadas regularmente a cada seis meses, garantindo a segurança alimentar.

Fonte: Portal da Cidade Registro