“Prioridade.” Era essa a palavra que estava escrita à mão em envelopes usados por prefeituras comandadas por aliados de Lula, com pedidos de dinheiro ao governo federal.
O presidente atendeu aos pedidos específicos de seis cidades governadas pelo PT ou partidos parceiros, totalizando um repasse de quase R$ 1,5 bilhão desde que o petista tomou posse no ano passado.
Os municípios são de São Paulo (Mauá, Araraquara, Diadema e Hortolândia) e no Rio de Janeiro (Cabo Frio e Belford Roxo).
Por que isso importa?
A decisão de enviar verbas volumosas a essas cidades, através de ministérios importantes, como Saúde, Cidades e Assistência Social, veio diretamente do gabinete de Lula, e não seguiu nenhuma das regras padrões para o repasse. O prefeito aliado pediu, Lula fez o PIX.
As 6 cidades favorecidas reúnem menos de 1% da população brasileira e não aparecem na lista dos piores IDHs do país.
Mesmo assim, elas receberam mais verba da Saúde para exames e cirurgias do que 13 capitais de estado. Além disso, cidades com alto nível de pobreza solicitaram menos dinheiro e não foram atendidas.
O que diz o governo: A equipe de Lula negou que houve tráfico de influência, e disse que todos os recursos foram liberados de acordo com “critérios objetivos” e de forma documentada.
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