Após semanas de proibição devido à Maré Vermelha, o comércio de ostras e outros moluscos bivalves foi parcialmente liberado em algumas regiões do litoral sul de São Paulo, como Cananéia e Peruíbe. A decisão foi baseada nos resultados das últimas análises realizadas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) e pela Defesa Agropecuária, que indicaram uma diminuição significativa nas concentrações de microalgas tóxicas, causadoras do fenômeno.
A Maré Vermelha, fenômeno caracterizado pela proliferação da microalga Dinophysis acuminata, levou à proibição do comércio e consumo de ostras desde o final de julho, devido ao risco de contaminação por toxinas que podem causar sérios problemas de saúde, como intoxicação alimentar com sintomas de diarreia, vômito e dores abdominais.
No entanto, os novos resultados das coletas de água e dos moluscos permitiram ao governo flexibilizar as restrições em determinadas áreas, enquanto outras regiões, especialmente no litoral norte, continuam sob proibição até que novas análises confirmem a segurança dos produtos.
As autoridades locais alertam que, embora a liberação tenha sido concedida em algumas áreas, é crucial que consumidores e comerciantes verifiquem a procedência dos moluscos para garantir que estão adquirindo produtos de áreas oficialmente liberadas.
O governo estadual continuará monitorando as condições e realizará novas análises regularmente para assegurar que o comércio e consumo de ostras sejam completamente seguros para a população.
Fonte: Com informações do Diário do Litoral e Governo do Estado