Durante um evento de campanha com slogan “Maduro Amor”, Nicolás Maduro disse que a Venezuela pode passar por uma “guerra civil” e um “banho de sangue” caso ele não vença a eleição daqui a 9 dias. Clique para ver o vídeo.
As pesquisas mostram que Maduro tem apenas 24% das intenções de votos, contra 59% de Edmundo González.
Isso sem falar que González só foi escolhido como o representante da oposição porque a principal candidata foi proibida de concorrer e a sua substituta teve o registro de candidatura proibido pelo atual governo.
Depois de ter tido seu chefe de segurança preso, a maior rival de Maduro disse que os carros de sua equipe foram seguidos por agentes do governo e tiveram a mangueira dos freios cortada.
Além disso, o governo venezuelano já tinha cancelado o convite para membros da União Europeia observarem a votação, verificando o processo. Já o nosso TSE deve comparecer.
E o Brasil no meio disso?
Depois de 8 anos sem pisar no nosso país, Maduro foi recebido por Lula no Palácio do Planalto no ano passado, onde os dois trocaram elogios — depois de Lula cancelar a medida do Bolsonaro que proibia a vinda dele.
A parceria é de longa data. Sob gestão do PT, o Brasil emprestou mais de US$ 1 bilhão de dinheiro público, dos quais os venezuelanos ainda devem cerca de US$ 720 milhões.
A crise migratória da Venezuela é a maior dentre todos os países da América. Mais de 7 milhões de pessoas deixaram o país desde 2015, motivados pela crise econômica e de segurança pública. O PIB encolheu 80% desde 2013.
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