A criação do Dia Nacional dos Bombeiros Voluntários, a ser comemorado anualmente em 13 de julho, foi aprovada nesta terça-feira (25) pela Comissão de Educação (CE). De autoria da senadora Ivete da Silveira (MDB-SC), o PL 1.354/2023 foi relatado pelo senador Esperidião Amin (PP-SC) e segue agora para análise da Câmara dos Deputados.
— A aprovação do presente projeto de lei, portanto, visa não somente reconhecer e valorizar o trabalho dos bombeiros voluntários, mas também reforçar o reconhecimento público e institucional desses profissionais, além de promover o engajamento da comunidade e o fortalecimento das parcerias entre o setor público e a sociedade civil, prática que tem se mostrado efetiva e indispensável para a segurança pública em nosso país — afirmou Esperidião Amin.
De acordo com a autora do projeto, o primeiro Corpo de Bombeiros Voluntários do Brasil foi fundado em 13 de julho de 1892 na cidade de Joinville, no estado de Santa Catarina.
“Difundido originalmente na Região Sul pelos imigrantes alemães, esse espírito associativista para o bem comum replicou-se pelo território nacional e, hoje, seus números operacionais e prestígio popular evidenciam um dos casos mais longevos e frutíferos de cooperação público-privada no Brasil. Assim como verificado no exterior, em países como Japão, Estados Unidos, França e Chile, a participação do terceiro setor em serviço tão essencial à sociedade trouxe, dentre vários benefícios, a capitalização de suas atividades, permitindo levar segurança à população em localidades que o poder público muitas vezes não alcança”, afirma Ivete da Silveira na justificação do projeto.
A senadora Rosana Martinelli (PL-MT) disse que os bombeiros militares e os bombeiros voluntários prestam serviço relevante para o país. Ela informou que ambos os profissionais estão atualmente ajudando no combate aos incêndios no Pantanal.
— Muitos são voluntários no combate às chamas, tanto nos municípios como também no Pantanal, onde nós estamos sofrendo muitas queimadas. O Corpo de Bombeiros é importantíssimo, fundamental para a preservação de vidas e espécies, principalmente agora no Pantanal, no qual nós temos ainda sofrido com as queimadas, e temos ainda um longo período de seca que iremos enfrentar. A participação voluntária das pessoas é fundamental na questão das vidas — afirmou Rosana Martinelli.
Artesanato
A CE também aprovou a cidade de Resende Costa (MG) como Capital Nacional do Artesanato Têxtil. O PL 3.183/2023 , da deputada federal Ana Pimentel (PT-MG), foi relatado pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG) e segue agora para sanção presidencial.
De acordo com Carlos Viana o título vai ajudar a promover o artesanato têxtil nacional e internacionalmente, e vai incentivar o crescimento econômico e a sustentabilidade de Resende Costa.
— O reconhecimento, a nosso ver, também estimulará a criação de políticas públicas e iniciativas voltadas ao apoio e desenvolvimento do artesanato, assegurando que essa tradição cultural continue a prosperar e a enriquecer a vida das futuras gerações — afirmou o relator.
Segundo Carlos Viana, a cidade de Resende Costa tem tradição na produção artesanal de tecidos e, desde o século 18, sua população transmite para as novas gerações os conhecimentos e técnicas da tecelagem, importante fonte de renda das famílias locais.
— Hoje, com cerca de 100 lojas de artesanato e uma população de aproximadamente 11 mil habitantes, Resende Costa se transformou em um importante centro de produção têxtil, atraindo turistas e revendedores de diversas regiões — disse Carlos Viana.
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