O WhatsApp afirma ter registrado uma queda de 20% na quantidade de mensagens encaminhadas com frequência desde maio deste ano, quando a plataforma implementou uma nova limitação para reenvio de conteúdos populares.
Com a mudança, ocorrida no Brasil em ano eleitoral, uma mensagem recebida por encaminhamento só pode ser repassada para um grupo por vez dentro do aplicativo. Antes, era possível que esse conteúdo fosse transmitido para até cinco contatos ou grupos num mesmo momento.
A primeira restrição de compartilhamento de conteúdo viral ocorreu em abril de 2020, com o objetivo de evitar a propagação de notícias falsas durante a pandemia de Covid-19.
Naquela época, o WhatsApp restringiu o compartilhamento de mensagens frequentemente encaminhadas -ou seja, que já foram retransmitidas cinco ou mais vezes- para uma única conversa por vez dentro do aplicativo.
De acordo com a plataforma, a mudança implementada em 2020 levou a uma redução imediata de 70% na quantidade de mensagens encaminhadas com frequência. Desde então, a chamada "viralidade" de conteúdos no WhatsApp teria seguido em queda.
Na semana passada, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, recebeu representantes das principais plataformas de redes sociais para fazer um balanço da atuação das empresas no combate às fake news.
Segundo nota da corte, Moraes agradeceu pelo trabalho das plataformas feito até agora, mas destacou que a propagação de notícias falsas cresceu no segundo turno.
"Nós avançamos muito no primeiro turno. Tivemos, graças ao apoio das plataformas e redes sociais, um primeiro turno bem dentro do razoável, talvez até melhor do que todos nós esperávamos", disse o ministro, de acordo com o tribunal.
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