O governador de São Paulo e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB), voltou a reafirmar nesta quinta-feira que fará uma campanha desvinculada da disputa pelo Planalto e chegou a dizer que “não permitirá que o estado vire parquinho de diversão de presidente da República”.
Em evento com investidores promovido pelo banco BTG Pactual em São Paulo, Garcia revelou que chegou a ser chamado de “bolsonarista” quando reconheceu que o governo federal havia liberado recursos para obras no estado, mas que não via motivos para se envolver no duelo nacional.
— Não vou deixar que São Paulo vire parquinho de diversão de candidato ou de presidente da República. Não quero meu estado atrelado a um projeto de poder.
Garcia também foi questionado no evento sobre qual seria sua estratégia para enfrentar o petista Fernando Haddad, que lidera as pesquisas, num eventual segundo turno.
— Eu vou lembrar a prefeitura de São Paulo — respondeu, em relação à gestão do petista no comando da capital paulista.
— O Haddad, quando foi prefeito de São Paulo, deixou fila de creche. Todo prefeito, antes do Haddad ou depois do Haddad, diminui fila de creche e ele conseguiu aumentar. O Haddad deixou São Paulo com a maior fila na história da Saúde, mais de 700 mil pessoas — acrescentou.