O verão chega e uma das certezas é a presença do mosquito da dengue. Isso é perceptível devido ao aumento de casos durante essa época do ano. Até o momento, segundo o Ministério da Saúde, casos de dengue tiveram quase 50% mais registros comparados ao ano de 2023.
Segundo Dra. Elisabeth Fernandes, da Sociedade Brasileira de Pediatria, a forma de proteção mais usual e prática é o uso de repelentes. Contudo, não se pode usar de forma indiscriminada. "No caso de bebês e crianças, as indicações precisam ser respeitadas de acordo com a faixa etária".
"Para bebês acima de 2 meses, Icaridina na concentração de 10%; acima de 6 meses, concentração de 20% e IR3535; e crianças acima de 2 anos, DEET", lembrando que não devem ser aplicadas na presença de lesões ou ferimentos, não tocando os olhos ou boca, além de que não deve ser manipulado por crianças.
Vacina contra a Dengue - Conferindo proteção contra os 4 sorotipos do vírus, mesmo para as pessoas que apresentam a doença, a vacina está liberada para pessoas entre 4 e 60 anos. "Injeção subcutânea, ministrada em duas doses, com intervalo de três meses entre elas. São possíveis alguns efeitos colaterais, como dor no local da injeção, moleza, febre, que podem aconecer até dois dias após a aplicação, principalmente na primeira dose", diz a pediatra.
Cuidados - As recomendações clássicas de cuidados com o ambiente doméstico permanecem: não acumular água nos vasos; tampar as caixas d'água e usar inseticidas.
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