Empresas e prefeituras da Região Administrativa de Registro financiaram R$ 38,5 milhões da agência de fomento Desenvolve SP entre os meses de março de 2020 a março deste ano, distribuídos em 104 contratos. A maior fatia dos desembolsos foi destinada para projetos de investimento, modernização ou ampliação, totalizando R$ 30,8 milhões.
O restante dos recursos foi utilizado para capital de giro (R$ 5,4 milhões)
e na aquisição de máquinas e equipamentos (R$ 2,4 milhões). “O Desenvolve SP cumpriu seu papel de atuar como um agente anticíclico, auxiliando as empresas e prefeituras da região a superarem a crise causada pela pandemia.
Estamos trabalhando ativamente para expandir os desembolsos aos municípios, tanto para o setor público, quanto para o privado”, afirmou o presidente do Desenvolve SP, Sergio Gusmão Suchodolski.
Pouco menos de um terço do montante desembolsado pelo Desenvolve SP para o Vale do Ribeira foi destinado a sete prefeituras da região: R$ 10,3 milhões.
As administrações municipais de Barra do Turvo, Eldorado, Itariri, Miracatu, Pedro de Toledo, Registro e Sete Barras utilizaram os recursos para projetos de infraestrutura municipal, incluindo obras de pavimentação, recapeamento e iluminação pública.
Já no setor privado, a maior parte dos recursos teve como destino micro e empresas do setor de serviços, totalizando R$ 9,5 milhões em financiamento entre março de 2020 a março deste ano.
A seguir estão os setores da indústria (R$ 7,2 milhões), comércio (R$ 6,7 milhões) e agronegócio (R$ 4,8 milhões). As linhas de crédito do Desenvolve SP contam com juros baixos, carência de até 36
meses e prazos que podem chegar a 120 meses. Uma das empresas do Vale do Ribeira que se beneficiou do financiamento da agência de fomento foi a Palmitos Moema.
Localizada no município de Barra do Turvo, a empresa aderiu no ano passado ao programa Vale do Futuro, que tem o objetivo de promover o desenvolvimento econômico dos municípios situados na região do Vale do Ribeira por meio do financiamento ao agronegócio, comércio, serviços e indústria.
A empresa trabalha com palmitos das espécies Juçara e Pupunha e tem certificação ambiental do ICMBio, da Sabesp e da Cetesb – que são parte do processo de atuação com o Desenvolve SP. Segundo o empresário Adevair de Oliveira, proprietário da Palmitos Moema, o financiamento foi essencial para ampliar a produção da empresa.
“Nossa perspectiva de mercado mudou, fazemos de 4 mil a 7 mil caixas de palmito e ainda posso chegar a 12 mil caixas por mês”, afirmou Oliveira.