Em pronunciamento nesta terça-feira (6), a senadora Leila Barros (PDT-DF), falou de suas expectativas para o ano de 2024, que teve os trabalhos legislativos abertos na segunda-feira (5). Para Leila, o ano de 2023 foi produtivo para o Senado, com o enfrentamento de temas importantes, como a reforma tributária, o arcabouço fiscal e a retomada de programas sociais. O ano de 2024, na visão da senadora, deve ser de muito trabalho:
— Certamente [2023] foi um ano de avanços, que não escondem os enormes desafios que temos pela frente. A agenda legislativa de 2024 também deve ser intensa e vai requerer de todos nós, parlamentares de situação e de oposição, compromisso com o país. Temos a regulamentação da reforma tributária, temos a agenda ambiental, tão urgente, e ainda o enfrentamento de pautas que permitam ao país seguir crescendo e distribuindo renda.
Leila, que é presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), fez um breve resumo dos principais projetos aprovados pelo colegiado em 2023 e falou sobre proposições que a CMA deve discutir em 2024. Entre estas, a regulamentação do mercado de carbono no Brasil ( PL 2148/2015 ), que voltará à análise do Senado, e o licenciamento ambiental ( PL 2159/2021 ), que está em análise na comissão.
Dengue
No mesmo pronunciamento, a senadora lamentou os números da dengue no Distrito Federal, que enfrenta emergência de saúde pública em razão da doença. De acordo com a senadora, até a primeira semana de fevereiro, foram registrados 47,4 mil casos e 11 mortes pela dengue no DF. Para Leila, o governo do Distrito Federal não se preveniu contra a doença.
— Como já disse, a dengue é uma doença sazonal e faltou campanha de conscientização. Segundo o site Metrópoles, de 2022 para 2023, houve uma queda de aproximadamente R$ 10 milhões em investimentos na prevenção das arboviroses, saindo de R$ 38 milhões para R$ 29,5 milhões, uma queda de mais de 26% dos recursos — lamentou a senadora, ao dizer que espera medidas diferentes para o próximo período de chuva.