● Volume de acidentes caiu 18% entre 2018 e 2021
● Redução de atropelamentos atingiu 45%
● Número de óbitos teve queda de 26%
● Nenhuma fatalidade por colisão frontal foi registrada
● Tempo médio de travessia por veículos pesados caiu de 3 horas para 25 minutos
Quando pensamos em obras que mudaram o perfil de grandes rodovias, a duplicação da Serra do Cafezal, que completa cinco anos de sua conclusão em 2022, aparece como uma das principais transformações realizadas em um dos mais importantes corredores viários do País.
Criada na década de 1960, a Régis Bittencourt já surgiu como uma rodovia asfaltada e concluiu a maior parte da sua duplicação até a década de 1990. Restavam em pista simples os 30,5 quilômetros de aclives, declives e muitas curvas da Serra do Cafezal, trecho cercado por Mata Atlântica.
Assim, a Arteris, especialista em gestão de rodovias, aceitou um grande desafio ao receber a concessão da Régis Bittencourt: executar o projeto de duplicação de uma via que já transportava grande parte da riqueza do Brasil, aumentando a segurança e a fluidez, causando o menor impacto ambiental possível.
As obras foram concluídas em 2017 e, desde então, é nítida a diferença na experiência de trafegar pela Serra do Cafezal. A começar pelo tempo médio de descida por veículos pesados, que passou de 3 horas para apenas 25 minutos, graças ao novo traçado. Além disso, no km 353 da pista sentido Curitiba, os motoristas contam com uma área de escape, dispositivo que permite a parada segura para veículos que perderam a capacidade de frenagem, no qual 72 vidas foram salvas, desde a sua inauguração.
Mais segura e contando com equipes especializadas de atendimento aos usuários, a Régis Bittencourt passou a registrar uma significativa redução de acidentes e fatalidades. Ao comparar os quatro últimos anos antes da duplicação (2014 a 2017) e os quatro primeiros após a entrega da obra (2018 a 2021), o número de colisões frontais, mais comuns em pistas simples, caíram 81%, sem nenhuma fatalidade. Colisões traseiras foram reduzidas em 38% e colisões laterais, 48%.
Mas há dois outros dados que mostram como a duplicação favoreceu toda a região. Um deles é o número de atropelamentos, que caiu 45% com a implantação de passarelas e campanhas de conscientização de motoristas e pedestres. O outro é que animais também foram protegidos: com as passagens de fauna para a travessia segura de animais silvestres, acidentes e fatalidades de animais caíram a zero.
Por cortar a Mata Atlântica, um dos biomas em situação de preservação mais delicada no País, o projeto seguiu rigorosos processos de licenciamento ambiental. Além de aproveitar a pista já existente, os novos segmentos foram criados de modo a mitigar impactos, preservando ao máximo a natureza da região, que conta com reservas estaduais e corredores ecológicos. Além desse cuidado, com as passagens de fauna, além de evitar atropelamento de animais, é possível que indivíduos transitem entre diferentes fragmentos da Mata Atlântica e tenham mais chances de se produzir, preservando dezenas de espécies.
Todos esses aspectos contribuem para um dos principais valores da Arteris: a valorização da vida. A concessionária segue atuando na constante evolução de seus serviços e atendimentos na rodovia. Tanto que a Régis Bittencourt ultrapassou a meta da ONU, reduzindo em 56% o número de fatalidades na via na década de 2010-2020. A Arteris segue nesse propósito e aderiu voluntariamente à Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2020-2030 da organização.