O senador Paulo Paim (PT-RS) analisou, em pronunciamento nesta terça-feira (28), a importância da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-28), que acontecerá em Dubai entre os dias 30 de novembro e 12 dezembro. O senador ressaltou que o objetivo do evento com representantes de 197 países e 200 líderes internacionais é debater estratégias para reduzir os impactos do aquecimento global.
Paim observou que serão realizadas negociações e definições de metas, com o foco em construir estratégias para enfrentar as alterações climáticas que ocorrem em todo o mundo, como chuvas, secas, excesso ou falta de sol. Explicou que serão discutidas a redução das emissões de gases poluentes e a mitigação dos efeitos do aumento da temperatura.
— A conferência realizará uma avaliação da implementação do Acordo de Paris, estabelecido na COP 21 em 2015. O Brasil desempenhará um papel importante ao endossar o compromisso de manter o aumento da temperatura média global em 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Buscará recursos para a repaginação e uma transição justa para os países em desenvolvimento. A presença do presidente Lula e sua comitiva na Conferência do Clima 2023, a COP-28, é confirmada; ele já está lá — afirmou.
O parlamentar ainda observou que apesar da redução do desmatamento na Amazônia, ainda há uma preocupação, já que é registrado o desmatamento de uma área equivalente a 1,3 mil campos de futebol por dia. Ele também mencionou dados do Imazon que mostram que, de janeiro a setembro de 2023, foram destruídos 3.516km². Embora seja um número menor do que o registrado no mesmo período do ano anterior, Paim acrescentou que ainda é um patamar preocupante e acima dos níveis anteriores a 2017.
— É fundamental que o Brasil preserve os seus biomas como a Amazônia, a Caatinga, o Cerrado, a Mata Atlântica, o Pantanal e o Pampa. Fizemos recentemente uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e todos os estudiosos, cientistas, especialistas mostraram essa preocupação, que, segundo eles, é mais do que necessário termos e tomarmos medidas de prevenção como já tomaram outros países como o Japão — afirmou.