Essa automação era dividida em três blocos básicos, a começar pelo sensoriamento que analisa aspectos da água como turbidez e pH, entre outros. Em seguida, vem o processador, que mostra o que é necessário fazer para tratar a água em questão e, na sequência, o bloco dos atuadores. Ou seja, as bombas dosadoras dos produtos utilizados no processo de tratamento.

 

A inovação trouxe resultados impressionantes. O índice de qualidade da água na ETA, que era de 79,2% na operação manual, avançou para 100% com a automatização. A redução do custo operacional também foi notável e já no primeiro ano, após a automação de todas as então 19 ETAs da Sabesp no Vale do Ribeira, os custos desses sistemas caíram 85%, significando uma economia de R$ 4,8 milhões, em valores de 2002 – o que hoje corresponde a mais de R$ 24 milhões.

 

O Aqualog vem sendo aperfeiçoado por novas tecnologias, softwares e sistemas, mas relembrar esse momento histórico tem o papel de ampliar o conhecimento sobre a evolução de todo o processo. A ação inovadora que aparece no livro de 60 páginas – com imagens que revelam também um pouco da beleza da região – destaca o trabalho revolucionário iniciado na década de 1990, um marco para a Companhia e referência nacional para o setor. A edição mostra também o desenvolvimento da Sabesp na região do Vale do Ribeira.