Em pronunciamento nesta segunda-feira (2), o senador Confúcio Moura (MDB-RO) destacou o Dia do Idoso, celebrado no domingo (1º). O parlamentar ressaltou que seu objetivo é “propor medidas para facilitar a prova de vida de pessoas idosas, principalmente aquelas com deficiência, acamadas, imobilizadas, tornando-a menos penosa para esses cidadãos e cidadãs”.
— A gente vê, de vez em quando, pessoas, filhos, parentes levando idosos acamados à frente de agências bancárias para dizer que aquela pessoa está viva. Isso é uma dificuldade num mundo tecnológico, num mundo de celular, no mundo da informação rápida. A gente ter que deslocar um idoso acamado em uma maca à frente de um banco e chamar o gerente para comprovar que ele está vivo é uma tremenda falta de respeito.
Apesar da prova de vida poder ser feita pela internet, Confúcio Moura destacou que a maioria dos idosos não tem acesso ao conhecimento ou tecnologia. Segundo o senador, existem meios mais práticos de cruzamento de dados que podem fazer a comprovação.
O parlamentar também criticou a falta de peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Norte do país e disse que conseguir fazer uma perícia é uma “tortura”, principalmente nos casos de auxílio-doença.
— Nós temos que encontrar os mecanismos modernos de fazer perícia. Se não tem perito, por que não usar os médicos do SUS [Sistema Único de Saúde] para fazer a perícia lá em Roraima, lá em Rondônia? O médico do SUS, se ele fraudar, perde o emprego, é punido! Mas não! É preferível ficar acumulando, fazer filas e tentar. A telemedicina já existe, por que não existe a teleperícia ou outros modelos modernos de se resolver um drama social, atual, reclamado, a torto e a direito, pelo Brasil afora?
Confúcio Moura ainda homenageou o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro. O senador ressaltou que as pessoas com deficiência lutam contra a invisibilidade social, pois vivem em um mundo “construído sem atenção às suas necessidades”.