O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional elegeu nesta quarta-feira (3) novos conselheiros para mandato de dois anos. O grupo volta a se reunir após 3 anos de pausa em razão da pandemia de Covid-19.
O Conselho tem ao todo 13 integrantes titulares e 13 suplentes, que representam as empresas e os trabalhadores do setor de comunicação social, além da sociedade civil. O órgão auxilia o Congresso em matérias sobre comunicação social.
Eleito presidente do conselho, o advogado Miguel Matos destacou a importância de combate às fake news. “Estamos em um País dividido pela comunicação mentirosa, então compete a nós colaborar com os legisladores, com o Executivo, com a sociedade civil, para que a gente possa restabelecer essa comunicação”, reforçou.
Durante a reunião, foram definidos dois temas para audiências a serem realizadas em junho: inteligência artificial e violência contra profissionais da comunicação.
A representante dos jornalistas, Maria José Braga, afirmou que é importante que o grupo se posicione sobre a revalorização desses profissionais.
“Nós temos de falar do que tem acontecido no Brasil e no mundo em relação aos profissionais da comunicação, mas a gente pode pensar em discutir formas de valorização dos profissionais jornalistas, assim como de outros profissionais da comunicação”, disse. Ela reforçou a necessidade de garantir respeito à categoria, diante do aumento de notícias fraudulentas e mentirosas pela internet.
A vice-presidente do conselho, Patrícia Blanco, também ressaltou a importância de defesa dos profissionais da imprensa, diante desse cenário. Ela preside o Palavra Aberta, um órgão sem fins lucrativos, que defende a plena liberdade de ideias, pensamentos e opiniões.
Reuniões
O conselho se reunirá no Senado Federal na primeira segunda-feira de cada mês, com a atribuição de realizar estudos, pareceres, recomendações e outras solicitações que lhe forem encaminhadas pelo Congresso Nacional a respeito do título da Comunicação Social da Constituição Federal, conforme a Lei 8.389/91.