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Transição alimentar ajuda na adoção de um novo pet
Para os tutores, é importante garantir que os novos amigos estejam bem nutridos, pois a alimentação é essencial para o funcionamento adequado do si...
28/04/2023 22h00
Por: Redação Fonte: Agência Dino

Uma adoção responsável envolve vários detalhes que devem ser levados em consideração antes da chegada do novo integrante da família. Além dos cuidados básicos, como a primeira consulta ao veterinário, vacinas e casinha para transporte, a alimentação é essencial para proporcionar o início de uma vida saudável ao pet. 

Para os tutores, é importante garantir que os novos amigos estejam bem nutridos, pois a alimentação é essencial para o funcionamento adequado do sistema imunológico.

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No momento da adoção é sempre importante entender e conhecer o histórico alimentar do animal a fim de evitar qualquer problema gastrointestinal. 

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Flavio Lopes, supervisor de assuntos veterinários da Hill’s Pet Nutrition Brasil, explica que muitos dos abrigos de animais, felizmente, recebem doações de vários alimentos de marcas diferentes de voluntários e de outras fontes, porém essa prática faz com que não se tenha um padrão de alimentação. 

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"Além disso, como normalmente existem muitos animais nos abrigos, pode existir uma competição no momento da alimentação entre eles, principalmente cães, o que pode levar alguns animais a não conseguirem ingerir a quantidade de alimento suficiente para a sua manutenção ou até mesmo uma quantidade maior do que necessita”. Por isso, a importância de saber o máximo de informações possíveis referentes ao animal antes de levá-lo à sua primeira consulta ao médico-veterinário.

Dificilmente o tutor saberá exatamente como foi a alimentação do pet ao longo do tempo em que permaneceu em um abrigo ou até mesmo na rua. Nesses casos, a orientação é que o tutor ofereça um alimento completo e balanceado de alta qualidade. 

Lopes orienta para a escolha de uma ração super premium, pois esta garantirá que serão fornecidos todos os nutrientes necessários na manutenção da boa saúde destes animais. "A ideia é que o novo amigo comece seu recente ciclo com um alimento que possa suprir as necessidades nutricionais do animal", ressalta Lopes.

É sempre recomendável um bom bate-papo com o médico-veterinário e responsáveis pelo local da adoção para levantar o histórico alimentar e de doenças, não só do pet, mas de todos os animais que ali convivem. Lopes orienta que o tutor pergunte quais alimentos o animal já comeu e se em algum momento, teve reação alérgica a algo específico que  tenha comido. 

É importante os novos pais também terem em mente que existem alimentos que são conhecidamente tóxicos a cães e gatos, como chocolate, café, açaí, cebola, alho, uvas e uvas passas. “Portanto, nada melhor do que conversar com o médico-veterinário para entender o que pode ou não pode ser oferecido”, lembra Lopes.

Transição para uma nova dieta

Para a transição de alimentação, uma dica é o tutor solicitar um pouco da ração que o pet estava ingerindo no local de adoção e trocar gradualmente, em até sete dias, para que o organismo se adeque a nova dieta, evitando, assim, problemas gastrointestinais como vômitos, diarreias, flatulência e borborigmos. "Uma troca gradual para a nova alimentação vai permitir uma adequação da microbiota intestinal ao novo alimento e garantir a saúde intestinal do pet".

Lopes ressalta a importância dos tutores observarem sinais que o pet está enfrentando problemas de alimentação ou na transição da dieta escolhida. Caso o novo amigo apresente alguns dos problemas citados acima, é recomendado levá-lo ao médico-veterinário para ele entender o que pode estar acontecendo e dar as instruções mais adequadas.