Uma ocorrência de derramamento de carga foi registrada na manhã desta sexta-feira, Rodovia Régis Bittencourt, no km 545,3, sentido São Paulo, na cidade de Barra do Turvo/SP. Segundo informações da concessionária Arteris, o incidente ocorreu por volta das 07h03 da manhã e a carga derramada foi Diclorometano, que estavam armazenadas em tambores. Houve o derramamento parcial. Em função dissot, equipes do Corpo de Bombeiros, da Cetesb e da Ambipar estão no local, apara auxiliar no atendimento. O veículo que transportava a carga era uma carreta Scania R400. Não houve vítimas.
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Há interdição da faixa da esquerda no sentido norte. O tráfego flui pelas demais faixas e não há registro de congestionamento no trecho
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Diclorometano - ONU 1593
O diclorometano é um líquido incolor, não inflamável e não explosivo no ar, muito volátil e de odor adocicado, semelhante ao do clorofórmio. É utilizado industrialmente como solvente na produção de fibras sintéticas, na extração de óleos e gorduras e na decapagem de tintas; como agente desengordurante e de limpeza de peças como motores, bombas e metais; como propelente em aerossóis e componente de adesivos, tintas, vernizes e removedores de tinta, produtos farmacêuticos e agrotóxicos
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Exposição humana e efeitos na saúde
A principal via de exposição ao diclorometano é a inalatória e a substância apresenta baixa toxicidade aguda. A inalação aguda de altas concentrações da substância está associada com efeitos no sistema nervoso central (SNC) e formação de carboxiemoglobina (COHb) que é incapaz de transportar o oxigênio inalado para os tecidos, ocasionando baixa concentração de oxigênio (hipóxia). A inalação crônica (de longo prazo) pode ocasionar: cefaleia, náusea, perda da memória e tontura. Estudos com animais de experimentação indicam que o diclorometano causa efeitos no fígado, rins, SNC e cardiovascular. A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) classifica o diclorometano como possível cancerígeno humano (Grupo 2B), com base no aumento da incidência de tumores em animais expostos por via inalatória
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Fonte: Arteris Regis Bittencourt e Cetesb