Vale do Ribeira FLORESTAL
Flagrante de captura de caranguejos em Cananeia acaba em infração de R$ 4080,00
Ocorrência ocorreu no interior da APACIP – Cananéia, Iguape e Ilha Comprida e resultou na apreensão da embarcação, motor e armadilha
01/02/2023 12h27
Por: Redação Fonte: Polícia Ambiental

Na manhã de hoje (31), uma equipe da 5ª Companhia de Polícia Militar Ambiental Marítima do 3° BPAmb, durante Operação Impacto, efetuava Patrulhamento Ostensivo e Preventivo pelo Rio Iririaia, município de Cananéia, litoral sul de São Paulo, quando visualizou uma pequena embarcação às margens do rio e um homem próximo, que ao perceber a presença dos Militares, iniciou fuga pelo manguezal. 

Imediatamente os Policiais desembarcaram e iniciaram incursão meio a mata e manguezal, localizando o suspeito escondido, que confessou ser o proprietário da embarcação e que estaria realizando a captura de caranguejos utilizando armadilhas. No trajeto, os patrulheiros localizaram diversas de armadilhas para a captura de Caranguejos. 

Continua após a publicidade
 

O flagrante ocorreu no interior da APACIP – Área de Proteção Ambiental – Cananéia, Iguape e Ilha Comprida e resultou na apreensão da embarcação, motor de popa, diversas armadilhas, elaboração de dois Autos de Infração Ambiental, totalizando R$4.080,00 em multas, em desfavor do homem, que também não possui carteira de pescador profissional.

Continua após a publicidade

As armadilhas, conhecida popularmente como “redinha”, são fios de ráfia colocados na saída dos abrigos destes crustáceos, fazendo com que os animais se enrosquem ao sair, ficando impossibilitados de se locomoverem, facilitando a recolha por parte dos infratores, método proibido conforme Portaria Ibama nº 52 de 2003.

Continua após a publicidade

Vários exemplares de caranguejos da espécie Uçá foram localizados presos nas armadilhas, bem como no interior de sacos de ráfia. Imediatamente foram recolhidos e realizada a complexa limpeza manual de cada um dos exemplares de caranguejos, retirando todos os fios de ráfia, para que pudessem sobreviver novamente em seu habitat natural, onde foram libertados posteriormente as margens do Rio Iririaia.