Vale do Ribeira Judiciário em Greve
Servidores de Registro e região mantêm paralisação após ato em São Paulo
A principal reivindicação é a reposição integral de perdas.
23/05/2025 12h56 Atualizada há 5 horas
Por: Redação Fonte: Portal da Cidade de Registro

Dezenas de servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) lotados nas Comarcas de Registro, Miracatu, Itariri e Cananéia engrossaram um grande ato grevista realizado nesta quarta-feira, 21 de maio, na Praça João Mendes, centro da capital paulista. 

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Eles se uniram a milhares de outros colegas de todo o estado – em um movimento que contou com representação de mais de 50 comarcas e cerca de 20 fóruns da Capital – na luta pelo pagamento de perdas salariais acumuladas que, segundo a categoria, ultrapassam 25% desde 2012.

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De acordo com Ednaldo Batista, presidente da Associação Paulista dos Técnicos Judiciários (Apatej) – entidade que, além de atuação no Vale do Ribeira, possui representação nas cidades de Osasco e região, Grande ABC e Litoral Sul – no início de 2024 o índice de defasagem salarial atingia 30,24%. 

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Contudo, o Tribunal de Justiça concedeu apenas 5% de reajuste, sem abrir negociação efetiva com os servidores.

“O TJ-SP até tem dialogado com a categoria, mas não há negociação real. Não há avanços, apenas reuniões sem resultados concretos”, explicou.

“Em assembleia geral durante o ato, os participantes votaram pela manutenção da greve, iniciada no dia 14 de maio”, continuou Ednaldo. 

Segundo ele, a paralisação afeta o funcionamento dos fóruns e demais unidades do TJ-SP, impactando os serviços judiciários na região.

Uma comissão de grevistas chegou a ser recebida pela presidência do TJ-SP para pleitear a antecipação e o formato presencial de uma mesa de negociação, inicialmente agendada de forma virtual para o dia 28 de maio. 

Ednaldo Batista destaca que o grupo espera que o encontro seja presencial para que o Tribunal informe de que maneira vai pagar essa defasagem.

“A dívida é de mais de 25%. O Tribunal deve justificar por que não pode pagar e apresentar uma contraproposta”, avaliou o presidente da Apatej.

Uma nova assembleia geral foi marcada para o dia 28 de maio, às 13h, novamente na Praça João Mendes, em São Paulo, para avaliar os rumos do movimento e a esperada resposta do TJ-SP.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação