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Faltam caminhoneiros no Brasil
Segundo dados divulgados no começo deste ano, o défict é de mais de 1,5 milhão de profissionais. O próprio governo nacional e a CNT anunciaram, no começo do ano, um pacote de incentivos para tentar profissionalizar mais o setor e aumentar a quantidade de motoristas, mas a verdade é que a classe precisa é de valorização.
11/10/2024 14h40 Atualizada há 1 mês
Por: Redação

Para Tarsia Gonzalez, acionista da Transpes, uma das maiores empresas de logística do país, o que acontece é uma invisibilização da profissão, o que acaba diminuindo seu apelo e evita que ela seja de alta performance: “precisamos mostrar ao caminhoneiro sua importância e valorização. Com isso, ganham as pessoas, a profissão e a economia do Brasil”, enfatiza.

Tarsia continua: “a negligência nas estradas passa por uma falta de cuidado com a vida, consequência da falta de autocuidado, em um âmbito mais profundo”. Com mais de 30 anos de carreira na Transpes, onde passou por várias áreas e se apaixonou pela gestão de pessoas e a implementação de processos, Tarsia empreende para melhorar as relações de trabalho e o dia a dia na empresa. Seu último movimento tem como alvo exatamente os caminhoneiros, no Projeto A Estrada Reflete a Vida.

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O projeto começou com uma séries de lives com os motoristas carreteiros, com o objetivo de troca de informações e aperfeiçoamento, bem como orientações para a carreira. Tarsia revela: “a contribuição deles é riquíssima, são pessoas extremamente engajadas e que vestem a camisa da empresa”. Não é à toa que a Transpes já foi escolhida, por três vezes consecutivas, como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil.

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As lives continuam, mas o foco do Projeto, que inclui conteúdos constantes na redes, palestras e uma cartilha que será, primeiramente, distribuída entre os motoristas carreteiros da Transpes, é levar a alta performance para esse mercado e valorizar o caminhoneiro. “Eles são os herois da nossa história, são eles que fazem a economia crescer e garantem o abastecimento e o crescimento econômico. Nada mais justo que façam isso com qualidade e autocuidado”, finaliza a empresária.

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