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Marcos Rogério defende autonomia financeira do Banco Central
Em pronunciamento no Plenário do Senado nesta quarta-feira (3), o senador Marcos Rogério (PL-RO) defendeu a importância da independência financeira...
04/07/2024 12h46
Por: Redação Fonte: Agência Senado

Em pronunciamento no Plenário do Senado nesta quarta-feira (3), o senador Marcos Rogério (PL-RO) defendeu a importância da independência financeira do Banco Central. Ele enfatizou que a autonomia financeira e administrativa, garantida pela Lei Complementar 179, de 2022 , é essencial para blindar a instituição contra interferências políticas.

O senador criticou os ataques do governo à instituição, que, segundo ele, prejudicam a economia e a estabilidade do país. Na opinião do senador, é necessário reforçar a proteção à autonomia do banco. O parlamentar defendeu a aprovação da proposta de emenda à Constituição que amplia a independência para garantir segurança nas decisões sobre a política monetária ( PEC 65/2023 ). Para o senador, as decisões do Banco Central não podem ser influenciadas pelos “caprichos do presidente da República”.

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— Se não fosse a autonomia, sem dúvida alguma, já teriam trocado o presidente do Banco Central, e sabe-se lá para onde a nossa inflação teria caminhado, para onde teria ido. A pergunta que fica é: qual é a razão desses constantes ataques? Qual é a motivação real desses ataques? — questionou.

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Marcos Rogério também destacou que as decisões sobre a taxa básica de juros e metas de inflação, entre outras medidas de competência da instituição, são tomadas pelo Comitê de Política Monetária (Copom), e não de forma unilateral pelo presidente do banco, Roberto Campos Neto. O senador citou a alta do dólar como uma das consequências da crise de relacionamento entre o BC e o Palácio do Planalto.

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— Nós vimos o dólar, esta semana, disparar: subiu para R$ 5,70, após um ataque do presidente Lula ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Mesmo sabendo que suas críticas prejudicam o país, Lula insiste nas críticas, ao que parece, numa forma de sabotagem ao Brasil. Porque não é possível ele fazer os ataques, fazer as manobras, os movimentos, observar as consequências, mas insistir na mesma tática — disse.