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Teresa Leitão destaca comemorações do Bicentenário da Confederação do Equador

A senadora Teresa Leitão (PT-PE) destacou, em pronunciamento nesta quarta-feira (3), evento realizado em Olinda (PE), na terça-feira (2), em comemo...

04/07/2024 às 04h27
Por: Redação Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
- Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A senadora Teresa Leitão (PT-PE) destacou, em pronunciamento nesta quarta-feira (3), evento realizado em Olinda (PE), na terça-feira (2), em comemoração aos 200 anos da Confederação do Equador, movimento político contrário à centralização do poder imperial. Teresa é presidente da comissão temporária do Senado que coordena as atividades de celebração desse bicentenário.

— Há exatos 200 anos, Pernambuco dava amostras do caráter forte e determinado de sua gente. Eram tempos agitados, quando se encontrava em discussão que tipo de país poderíamos construir, uma vez alcançada a autonomia em relação à metrópole portuguesa. Nossa Província de Pernambuco rejeitou enfática e explicitamente o retrocesso representado pela construção de um país calcado na desigualdade regional. [...] A imposição de novos tributos para a sustentação da corte no Rio drenava a riqueza das províncias, ao mesmo tempo em que não era possível perceber vantagens claras na manutenção daquela nova administração distante, cara e ineficiente, sobretudo para nós, do Nordeste e do Norte.

Teresa ressaltou que o Brasil ainda não conseguiu equacionar a questão federativa e conta com um pacto a ser aperfeiçoado. A senadora afirmou que apesar da obrigação de combate às desigualdades regionais estar inscrita em várias Constituições, o assunto continua “esquecido e desrespeitado, sucumbindo aos interesses dos grandes Estados internacionais e das pequenas visões políticas”.

— Somos, formalmente, uma Federação, mas extremamente dependentes de vontades e de políticas do poder central, por vezes ignorando as realidades regionais a depender do perfil do governante. Se ele respeita e pratica a coordenação federativa, como é o que vemos hoje no governo do presidente Lula, ou se simplesmente a ignora e pratica o "salve-se quem puder", inclusive em momentos de tragédias.

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