O senador Cleitinho (Republicanos-MG) defendeu, em pronunciamento nesta quinta-feira (13), o adiamento da eleições municipais no Rio Grande do Sul devido às enchentes que atingiram o estado e deixaram milhares de pessoas desabrigadas. O parlamentar também questionou o valor destinado ao fundo eleitoral neste ano.
— Vai lá na porta da casa de um cidadão do Rio Grande do Sul, vai lá pedir voto agora para eles. Os políticos não tiveram nem a consciência de começar a estudar uma maneira de não ter nem eleição no Rio Grande do Sul este ano. Por que um candidato a prefeito, um candidato a vereador, vai entrar na casa de um cidadão hoje, cuja casa está destruída, para pedir voto, inclusive usando fundo eleitoral, para o qual este ano estão autorizados R$ 5 bilhões? Cadê a consciência com o dinheiro público? Cadê o respeito com o dinheiro público? Cadê o respeito com a população do Rio Grande do Sul? — questionou.
Cleitinho também defendeu a unificação das eleições gerais e municipais e pediu que o Senado analise uma proposta de emenda à Constituição de sua autoria que determina a obrigatoriedade da expedição de cédulas físicas, conferíveis pelo eleitor, para fins de auditoria (PEC 37/2023).
— Está na hora de tramitar essa PEC aqui nas comissões temáticas, e a gente poder colocar essa PEC para ser votada, porque tem uma parcela da população brasileira, metade da população brasileira, que é o patrão que sai para votar, que quer mais segurança. Eu não estou aqui, gente, falando que tem coisa errada não, porque eu já fui eleito três vezes. Eu não sou hipócrita e demagogo. Mas qual que é o problema de aprimorar? […] Qual é o problema de trazer mais segurança às urnas, se o povo que sai para votar quer?