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Marcos do Val diz que não é possível regulamentar redes sociais
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) afirmou, em pronunciamento nesta terça-feira (9), que é impossível regulamentar as redes sociais nos dias atua...
09/04/2024 16h58
Por: Redação Fonte: Agência Senado

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) afirmou, em pronunciamento nesta terça-feira (9), que é impossível regulamentar as redes sociais nos dias atuais. O parlamentar levantou questionamentos em relação àsfake newse à inteligência artificial, além de criticar a suspensão de contas de políticos e jornalistas de oposição.

— Nós tivemos aqui o absurdo de ver um ministro da Suprema Corte do país ligando para uma empresa e pedindo para derrubar contas, e dizer que foi por quebrar as regras da empresa. Quer dizer, o ministro da Suprema Corte chegar a esse ponto de fazer essa solicitação, e todas as outras big techs aceitaram, é algo que, para mim... Assim, não precisa mais afirmar que estamos numa ditadura. Nós, preocupados que de repente as Forças Armadas deem um golpe de Estado, mas quem deu, liderado pelo ministro Alexandre de Moraes, foi o STF. Nós estamos hoje em uma ditadura. Acabou a democracia.

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Marcos do Val também questionou as eleições presidenciais de 2022 e afirmou que o processo foi manipulado.

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— Por isso é que eles vinham com tanta raiva, tanto ódio e tanta perseguição de quem duvidava do resultado das eleições. [...] Agora a gente sabe por que esse ódio de quem duvidava, botava em dúvida as eleições, porque o ministro Alexandre de Moraes estava fazendo essa manipulação nas redes sociais, nas empresas que prestavam serviço: "Olha, fale mais de um e não fale de outro. Todos os que tiverem hashtag e se colocarem como direita, derrube a página deles e fale que é porque eles erraram, ou cometeram algum crime da rede social, e não foi uma decisão judicial".

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O senador ainda criticou o Inquérito das Fake News e afirmou ter sido incluído por estar investigando e denunciando a invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

— Isso porque eu estava na função da Comissão Representativa, que me dava o poder para a investigação, me dava o poder para questionar ministros. Tudo o que foi feito foi dentro da legalidade, da moralidade. Mas, como eu saí denunciando os possíveis prevaricadores, me colocaram no inquérito para ver se me intimidavam.