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CI descarta alíquota máxima para ICMS na energia e comunicação
Foi descartado pela Comissão de Infraestrutura (CI), nesta terça-feira (19), o projeto de resolução que estabelece a alíquota máxima para cobrança ...
19/03/2024 11h32
Por: Redação Fonte: Agência Senado

Foi descartado pela Comissão de Infraestrutura (CI), nesta terça-feira (19), o projeto de resolução que estabelece a alíquota máxima para cobrança do ICMS incidente nas operações internas com energia elétrica ou prestação de serviços de comunicação.

O PRS 13/2022 , do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) e outros, recebeu relatório pela prejudicialidade, do senador Cid Gomes (PSB-CE), lido pelo senador Jayme Campos (União-MT) e segue para arquivamento. O relator destaca que o Congresso já deliberou sobre o mesmo assunto, ainda em 2022, quando aprovou o texto que gerou a Lei Complementar 194, de 2022, a qual trata sobre bens e serviços essenciais, restando prejudicado o PRS 13/2022, ou seja, já sem razão.

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O projeto estabelece que a alíquota máxima incidente sobre as operações internas com energia elétrica ou prestação de serviços de comunicação, para a unidade da Federação que adotar a técnica da seletividade em relação ao ICMS, será igual à aplicável às operações em geral. O ICMS é o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.

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O relatório de Cid Gomes também ressalta que a Emenda Constitucional (EC) 132, da reforma tributária, promulgada no fim do ano passado, estabeleceu a extinção do ICMS a partir de 2033, o qual será substituído pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e que, a exemplo da pretensão do autor, deverá ter a mesma alíquota fixada para todas as operações com bens materiais ou imateriais, inclusive direitos, ou com serviços, ressalvadas as hipóteses previstas na Constituição.

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Tarifas

Mesmo sendo um tema superado, os senadores apontaram o valor das tarifas de energia elétrica. Para eles, a comissão precisa buscar mais clareza junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Na avaliação deles, o brasileiro segue pagando uma tarifa alta, mesmo havendo excedente na geração de energia.

— É inconcebível, Mato Grosso aqui. Que é o segundo na ordem de cobrança mais cara, nós temos autosuficiência, cinco vezes mais do que conseguimos, produzimos alguns milhares, milhões de quilowatt de energia, mas não temos energia, que é o mais grave. Segundo, é a energia mais cara do Brasil. Alguma indústria que quer se instalar no Mato Grosso, você precisa ver precisa tá está mendigando para o serviço do setor elétrico — afirmou Jayme Campos.

A reunião foi presidida pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO).