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Alan Rick reforça pedido ao governo para os afetados pelas enchentes no AC
O senador Alan Rick (União-AC) informou, em pronunciamento nesta terça-feira (27), que está em contato com ministros e comandantes das Forças Armad...
27/02/2024 19h34
Por: Redação Fonte: Agência Senado

O senador Alan Rick (União-AC) informou, em pronunciamento nesta terça-feira (27), que está em contato com ministros e comandantes das Forças Armadas para pedir apoio nas ações de auxílio humanitário aos atingidos pelas enchentes no Acre. O estado enfrenta cheias históricas em rios e igarapés, que levaram o governo a decretar estado de emergência em 17 dos 22 municípios acreanos.

De acordo com o senador, já faltam alimentos e remédios em vários municípios. Em outros, o fornecimento de energia elétrica foi cortado devido ao risco de choques. Ele informou ter pedido o apoio do Ministério do Desenvolvimento Regional, que coordena a força-tarefa do governo federal para garantir o socorro à região.

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— Existe todo o movimento: uma força-tarefa que nós estamos ajudando para salvar a população do Acre neste momento tão difícil. Nosso povo é acostumado às enchentes, nosso povo já tem as cheias dos rios como um fato quase que cotidiano. Mas, nos últimos anos, as cheias têm sido muito mais violentas e acarretado muito mais prejuízos ao estado e à nossa população.

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No seu pronunciamento, também falou sobre a necessidade de apoio do Ministério da Agricultura para garantir crédito e perdão de dívidas dos produtores atingidos. Além disso, Rick disse ter pedido o apoio do Exército, da Força Aérea e do Ministério da Defesa para garantir aeronaves e helicópteros que cheguem aos municípios isolados pela água. Foram enviados, ainda, ofícios ao Ministério dos Povos Indígenas e à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) para tratar da situação nas aldeias.

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Boletim

De acordo com o governo do Acre, mais de 11 mil pessoas foram afetadas pelas cheias. De acordo com o último boletim, divulgado pelo governo nesta terça-feira, nas dez cidades com situação mais crítica há 57 abrigos públicos que atendem 5.402 pessoas desabrigadas. Além disso, há 5.720 pessoas desalojadas, que foram para casa de familiares ou amigos.