O Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) do Hospital Regional de Registro (HRR) realizou atividade especial com os colaboradores nos dias 27, 28 e 29 de julho. O Cine Pipoca da Humanização abordou as vantagens da humanização, incentivou as equipes a falar sobre as experiências de atendimento humanizado e também apresentou um vídeo com depoimentos de pacientes.
“Além de divulgar como funciona o GTH e as ações do Plano Institucional de Humanização do HRR, nosso objetivo foi motivar os colaboradores a trocar experiências sobre a humanização na prática, seja no trabalho assistencial ou administrativo”, explica a assessora de Comunicação e presidente do GTH, Mônica Bockor. “Ao mostrar os próprios pacientes falando como o atendimento humanizado auxilia no tratamento e contribui para uma experiência mais positiva dentro do hospital, reforçamos juntos aos colaboradores o quanto vale a pena investir na escuta qualificada, no carinho e na empatia durante os procedimentos”, completa Mônica.
“Quem não gosta de ser humano não pode trabalhar com ser humano, especialmente a enfermagem. Porque na maioria das vezes nós vamos ter contato com aquela pessoa no pior momento da vida dela, quando ela mais precisa da gente. É preciso ter muita empatia e respeito pelo paciente”, comentou a enfermeira do noturno, Danielle Souza. “Na rotina do dia a dia a gente acaba atuando de forma muito mecânica. Passei a ouvir mais o paciente, imaginar que aquele paciente poderia ser meu pai ou minha mãe. Como um senhor que não estava aceitando o café da manhã, até que um dia sentei ao seu lado e perguntei o que ele costumava comer. E ele me respondeu que morava no sítio e comia farinha com banana, às vezes até arroz com feijão. Conseguimos adaptar a dieta e ele passou a comer bem”, contou a nutricionista Marina de Alencar Silva.
Já o técnico de enfermagem da UTI Coronariana, Antonio Leandro da Silva, revelou que costuma conversar muito com os pacientes. “Precisamos conhecer o paciente, entender o que ele sente e ganhar sua confiança para que se sinta mais confortável”, comentou. Enfermeiras e técnicas de enfermagem relataram que na UTI Pediátrica o cuidado muitas vezes se estende também às mães, não só em acalma-las diante das situações de gravidade, mas também em ensinar como cuidar das crianças que demandam procedimentos especiais.
Ao final da conversa, os colaboradores ganharam pipoca e assistiram ao vídeo com depoimentos de seis pacientes do HRR abordando a importância do atendimento humanizado realizado na Unidade. Para a enfermeira Ana Ribeiro, o Cine Pipoca foi uma experiência muito bacana. “Ações como essa são fundamentais porque temos a possibilidade de interagir com os colegas e saber os feedbacks do nosso trabalho”.