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Kajuru elogia operação da Polícia Federal contra o tráfico internacional de armas
O senador Jorge Kajuru (PSB-GO), em pronunciamento nesta quarta-feira (6), parabenizou a Polícia Federal pela operação realizada contra o tráfico i...
06/12/2023 20h26
Por: Redação Fonte: Agência Senado

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO), em pronunciamento nesta quarta-feira (6), parabenizou a Polícia Federal pela operação realizada contra o tráfico internacional de armas. A ação policial conseguiu desarticular um grupo suspeito de fornecer armamento para as facções criminosas Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC). O senador destacou que, segundo informações de autoridades, o esquema ilegal trouxe mais de 40 mil armas ao Brasil, movimentando cerca de R$ 1,2 bilhão nos últimos três anos.

— O foco da investigação é uma empresa no Paraguai chamada IAS, que importava fuzis, rifles, pistolas e também revólveres de fabricantes na Croácia, Turquia, República Tcheca e Eslovênia. Assim que chegavam a Assunção, a capital paraguaia, as armas tinham uma numeração raspada e, em alguns casos, recebiam logotipos de outras indústrias para despistar os investigadores. Depois, com a ajuda de doleiros e empresas de fachada paraguaias e norte-americanas, eram repassadas para as facções criminosas conhecidas como CV e PCC — apontou.

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Kajuru explicou que a operação teve início em 2020, após a prisão de duas pessoas com armamento ilegal na Bahia. A ação foi conduzida pela 2ª Vara Federal de Salvador e resultou em 54 mandados de busca e apreensão, dos quais 38 foram cumpridos, sendo 17 no Brasil e 21 no Paraguai. A Justiça bloqueou R$ 66 milhões em bens dos investigados no Brasil e solicitou cooperação internacional para o confisco de valores no Paraguai. Porém, Kajuru lamentou a fuga do argentino Diego Hernan Dirísio, apontado como o maior contrabandista de armas da América do Sul e proprietário da empresa paraguaia.

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Além disso, segundo o parlamentar, a Justiça bloqueou R$ 66 milhões em bens dos investigados no Brasil e solicitou cooperação internacional para o confisco de valores no Paraguai. Ele também destacou apreensão de dólares e mais de 2,3 mil armas na sede da IAS, em Assunção, além da identificação do local de adulteração do armamento.

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— O importante aqui é destacar que a ação desenvolvida pelo Brasil, por esse diretor da Polícia Federal, Dr. Andrei, que vai fazendo história na PF, desenvolvida em conjunto com o governo do Paraguai, significou um duro golpe no crime organizado. Ela se insere na prioridade estabelecida no Ministério da Justiça, no sentido de descapitalizar as organizações criminosas.