O episódio teve início quando o morador de rua, portando um cartão alimentação, solicitou ao funcionário da lanchonete a verificação do saldo. Diante da impossibilidade de realizar a consulta diretamente, o funcionário sugeriu o uso do aplicativo, o que foi recusado pelo homem. Em seguida, ele pediu uma transação em qualquer valor.
Ao ser questionado sobre o titular do cartão, que estava registrado em nome de Edmundo, o morador de rua afirmou que o cartão pertencia à sua mãe. Diante das contradições, o funcionário continuou a indagar, resultando em ofensas e ameaças de agressão com espetos por parte do morador de rua.
O funcionário reagiu à ameaça e buscou a intervenção do vigia da rodoviária, solicitando a presença da polícia. No entanto, o vigia teria se recusado a ajudar, alegando falta de créditos.
Minutos depois, o morador de rua retornou à lanchonete acompanhado por um homem em cadeira de rodas. Diante da persistência da situação, o funcionário finalmente chamou a polícia.
Antes da chegada das autoridades, ambos fugiram, mas foram abordados pela polícia posteriormente. Com o morador de rua, foram encontradas várias carteiras e cartões de crédito. Descobriu-se que o cartão em questão foi encontrado no lixo, sendo contestada sua validade pela proprietária, que já prestou esclarecimentos às autoridades.
O homem foi identificado como sendo de Registro, embora esteja atualmente morando na Vila São João, em Pariquera-Açu. O incidente destaca a complexidade e os desafios enfrentados com relação aos moradores de rua e a necessidade da atuação do poder público no suporte a estas pessoas.