O senador Flávio Arns (PSB-PR) disse repudiar o grupo palestino Hamas e os ataques cometidos contra o Estado de Israel. Em pronunciamento nesta terça-feira (14), o parlamentar afirmou que o Hamas tomou atitudes que “não podem ser compactuadas” e destacou que o grupo tem como objetivo aniquilar Israel. O senador também classificou o governo do Hamas na Faixa de Gaza como “terrorista”:
— Imaginemos a situação, invadindo um kibutz em Israel e decapitando crianças, quer dizer, cortando a cabeça. Muita gente não sabe talvez o que seja decapitar. É cortar a cabeça de crianças. Quer dizer, quando é que isso vai acontecer em outra situação? Isso não é guerra, isso é terrorismo, isso é assassinato brutal, não é? Ou você chegando a uma comunidade, num kibutz, e abrindo fogo contra os civis, mulheres, idosos, crianças, quem estiver na frente está morto, fuzilado. Isso é um ato de guerra? Isso é um assassinato, é um terrorismo, uma bandidagem, qualquer outra palavra ou expressão que possa ser usada.
Arns ressaltou que o cenário de guerra é complicado e necessita de muito empenho da comunidade internacional para construir a paz na região:
— Há todo um esforço no sentido do entendimento, de ver o que todos nós, como mundo, podemos fazer para que haja paz na região, para que as pessoas vivam tranquilas, seguras, para que as crianças tenham futuro, para que as famílias possam também ser colocadas a salvo, para que haja prosperidade, desenvolvimento. Mas o governo daquela região diz: "Eu quero destruir o meu vizinho". Então, nós temos que ver como é que isso pode ser feito sem a participação desse grupo que não pretende construir um processo de paz, mas aniquilar o processo de paz.