Vale do Ribeira Denúncia
Vereador de cidade do Vale é denunciado por assédio sexual e tráfico de influência
A comissão tem o prazo de três dias para emitir um parecer sobre a acusação e realizar votação sobre a continuidade da denúncia a ser realizada e possível cassação de mandato.
07/11/2023 19h11 Atualizada há 1 ano
Por: Redação Fonte: G1

Um vereador de Iporanga é investigado por suposta quebra de decoro parlamentar. Conforme apurado pelo g1 nesta terça-feira (7), o caso foi levado à Câmara Municipal por uma moradora que pede a cassação do mandato de Juraci Cardoso de Aguiar (PSDB). Entre as denúncias contra ele, estão crimes como assédio sexual e tráfico de influência.

O denunciado era relator da Comissão de Justiça e Redação da Câmara e foi substituído pela vereadora Rosimara Aedil Alves Fonseca (Democratas), conforme ato divulgado na 16º sessão ordinária, que ocorreu nesta segunda-feira (6). Na ocasião, a denúncia foi apresentada.

Continua após a publicidade

“Solicito que o plenário da Câmara conduza uma investigação imparcial e completa sobre as acusações de assédio sexual e tráfico de influência que pesam sob seu mandato. Caso as alegações sejam comprovadas, é imperativo que as medidas apropriadas sejam tomadas, incluindo a cassação de seu mandato”, constava na representação enviada à Câmara e lida pela vereadora Rosimara. Segundo o documento, o vereador quebrou o decoro parlamentar em razão das suas condutas.

Continua após a publicidade

A comissão tem o prazo de três dias para emitir um parecer sobre a acusação e realizar votação sobre a continuidade da denúncia a ser realizada e possível cassação de mandato.

Continua após a publicidade

O vereador Juraci Cardoso foi o mais votado nas eleições municipais de Iporanga em 2020, com 213 votos.

Denúncia

O processo contra Juraci corre em segredo de justiça. No entanto, a representação enviada à Câmara consta que o vereador cometeu os crimes contra a funcionária de uma empresa. Ele é acusado de aproveitar da influência interna para praticar abusos e assédios sexuais contra a vítima, pois sabia que ela dependia do trabalho.

Segundo a denúncia, Juraci entrava no quarto, onde a mulher trabalhava, e praticava tanto atos libidinosos quanto conjunções carnais. A vítima não conseguia reagir e, para evitar os crimes, passou a dormir em outro local quando precisava passar a noite próxima do trabalho.