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Seif apoia PEC que criminaliza porte ou posse de qualquer quantidade de droga
O senador Jorge Seif destacou, em pronunciamento na terça-feira (31), debate realizado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), tamb...
01/11/2023 16h26
Por: Redação Fonte: Agência Senado

O senador Jorge Seif destacou, em pronunciamento na terça-feira (31), debate realizado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), também na terça, sobre a proposta de emenda à Constituição que criminaliza o porte ou posse de qualquer quantidade de droga ( PEC 45/2023 ). O parlamentar afirmou que o Brasil está perdendo a batalha contra as drogas e parabenizou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pela autoria da proposta.

— Imagina uma lei que [...] já foi discutida cinco vezes pelo Parlamento brasileiro. E o Parlamento, que sempre é bom reiterar, é a expressão máxima da nossa democracia. Nós somos senadores e deputados eleitos diretamente pelo público, e cinco vezes dissemos não [à legalização das drogas]. Então estávamos lá com o senador Efraim Filho [União-PB], que é o relator lá na CCJ, e quero parabenizar o senhor [Pacheco] e também reconhecer os seus esforços para tudo o que está acontecendo sobre a divisão e o respeito entre os Poderes.

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Seif também destacou que a PEC 8/2021 , que limita decisões monocráticas e pedidos de vista no Supremo Tribunal Federal (STF) e nos demais tribunais, passou pela terceira sessão de discussão em Plenário. O senador ressaltou que o STF não pode tomar decisões que dizem respeito ao Congresso Nacional.

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— Nós estamos discutindo marco temporal de terra indígena, causando uma grande confusão, através de uma decisão do Supremo Tribunal Federal, de uma questão que estava pacificada desde a [terra indígena] Raposa Serra do Sol [em Roraima]. Não pode o Supremo Tribunal Federal estar discutindo piso de enfermagem, que foi determinado por esse Parlamento e sancionado por dois presidentes da República. Não podemos discutir de novo questão de drogas, questão de aborto, que esse Parlamento já determinou. Nós somos a voz do povo, nós somos a boca dos estados, nós somos representantes legítimos, eleitos diretamente pelo nosso povo.

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