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Crise na segurança pública é analisada de forma equivocada e covarde, diz Kajuru
O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) afirmou que a crise na segurança pública brasileira tem sido analisada de forma “equivocada” e “covarde” contra o g...
31/10/2023 23h26
Por: Redação Fonte: Agência Senado

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) afirmou que a crise na segurança pública brasileira tem sido analisada de forma “equivocada” e “covarde” contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em pronunciamento nesta terça-feira (31), o parlamentar argumentou que o viés ideológico é um dos “dramas” da avaliação da crise.

— Neste momento, por exemplo, vejo muitos usando registros de violência como pretexto para atacar o governo federal. Esquecem que, em nossa Federação, segurança pública é atribuição precípua dos estados [...] e tentam jogar no Executivo federal toda a carga de responsabilidade pela ação desabusada das facções criminosas.

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Kajuru destacou que um dos alvos das críticas é o ministro da Justiça, Flávio Dino, que está sendo acusado de “não estar preparado para enfrentar a situação”. O senador argumentou que Dino é um homem de “honradez irretocável", nunca tendo recebido sequer uma denúncia quando exerceu os cargos de juiz federal e governador do Maranhão. Para Kajuru, o ministro está sendo atacado por sua gestão da crise dos ataques aos três Poderes em 8 de janeiro, pelo enfrentamento dos garimpeiros ilegais na reserva Yanomami, pelas decisões para estancar os episódios de violência nas escolas, além de medidas conjuntas com vários estados na área de segurança pública.

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O parlamentar também criticou legendas partidárias que estariam interessadas em dividir o Ministério da Justiça e Segurança Pública em duas pastas. Para Kajuru, a separação é injustificável.

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— Nada tem a ver com a nossa tradição política administrativa, além de fugir à razão de separar segurança pública da justiça. Afinal, uma está circunscrita à outra. É óbvio que o governo federal deve ter participação ativa no combate à violência e ao crime organizado, sempre nos limites de suas atribuições constitucionais, evitando a adoção de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e, como bem disse o presidente Lula, sem colocar militares para trocar tiros com bandidos.