Câmara dos Deputados Câmara dos Deputados
Relatora da CPMI do 8 de Janeiro propõe indiciamento de Bolsonaro
Bruno Spada / Câmara dos Deputadas Deputado Arthur Oliveira Maia e senadora Eliziane Gama durante a leitura do relatório O ex-presidente Jair Bol...
17/10/2023 16h15
Por: Redação Fonte: Agência Câmara de Notícias

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi o primeiro nome da lista de indiciamentos do relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques às sedes do três poderes em 8 de janeiro. A leitura do parecer foi feita pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Agora parlamentares da oposição apresentam votos em separado. A votação do relatório deverá ocorrer nesta quarta-feira (18).

O relatório de Eliziane Gama propõe o indiciamento do ex-presidente por associação criminosa, violência política, abolição do estado democrático de direito e golpe de Estado.

Continua após a publicidade

A relatora afirmou, no relatório, que Jair Bolsonaro tem responsabilidade direta como mentor moral dos ataques e apontou que ele “descredibilizou o processo eleitoral ao longo de sua carreira política”. Ela lembrou a atuação do hacker Walter Delgatti Neto e a reunião do ex-presidente com embaixadores sobre as eleições.

Continua após a publicidade

A senadora destacou, logo na introdução do texto de mais de 1.300 páginas, o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro e afirmou que os atos de vandalismo foram “o maior ataque à democracia da história recente”, classificando os invasores como vândalos e pessoas inconformadas com o resultado das eleições de outubro de 2022.

Continua após a publicidade

Atentado no aeroporto
Ela ressaltou que os eventos do 8 de janeiro não foram ações isoladas e lembrou os episódios de 12 de dezembro do ano passado, com a tentativa de invasão da sede da Polícia Federal e de 24 de dezembro, com a colocação de uma bomba nas proximidades do aeroporto de Brasília.

Indiciamento de generais
A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama, também pediu o indiciamento dos generais Walter Braga Neto, ministro da Defesa e Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo Bolsonaro.

A leitura do parecer continua, no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.

Mais informações a seguir