O estado de São Paulo tem agora um novo motivo para comemorar a pluralidade cultural do Brasil, pois a data do Dia da Consciência Negra foi oficialmente estabelecida como um feriado estadual.
Em honra a Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares que enfrentou a opressão da escravidão na época do Brasil-Colônia, o dia 20 de novembro passa a ser um momento de reflexão e festividades em todo o estado.
A iniciativa do deputado Teonilio Barba (PT), através do projeto de lei 17.746/23, é o que possibilitou essa mudança de grande importância.
O recém-criado feriado tem o propósito de aprofundar o diálogo sobre a cultura africana no Brasil, influenciando diversos setores como música, política, religião e culinária.
Desde o ano de 2003, a legislação federal 10.639 já estabelecia a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas, e isso incluiu a inclusão do Dia da Consciência Negra no calendário escolar.
Ainda que a data tenha sido estabelecida como o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra em 2011 pela então presidente Dilma Rousseff, São Paulo está avançando nessa comemoração ao transformá-la em um feriado em nível estadual.
Anteriormente, a decisão de proclamar feriado no dia 20 de novembro estava nas mãos dos municípios de São Paulo, mas atualmente, todo o estado reconhece de forma oficial a relevância dessa data.
Este ato simboliza o reconhecimento da dívida histórica do Brasil com a comunidade afrodescendente. O feriado não apenas celebra a histórica resistência, mas também nos recorda da constante necessidade de combater o racismo e advogar pela igualdade.
O Dia da Consciência Negra transcende sua mera condição de feriado; ele representa um símbolo de união e da valorização da riqueza da diversidade cultural presente em nosso país.