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Doador aos Fundos da Criança e do Adolescente poderá escolher destino de recursos, determina lei
Os doadores de recursos aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente poderão indicar a destinação dos repasses. É o que estabelece a Lei 14....
04/10/2023 15h35
Por: Redação Fonte: Agência Senado

Os doadores de recursos aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente poderão indicar a destinação dos repasses. É o que estabelece a Lei 14.692, de 2023 , publicada nesta quarta-feira (4) noDiário Oficial da União(DOU). Sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a lei é resultado do (PL) 3.026/2022 , aprovado no Plenário do Senado em 12 de setembro.Os Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente financiam iniciativas em favor dessa parcela da população em âmbito nacional, distrital, estadual e municipal.

De acordo com a norma — que altera dispositivo do Estatuto da Criança e do Adolescente ( Lei 8.069, de 1990 ), os projetos indicados pelos doadores precisam estar entre os aprovados pelos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente. A norma também faculta aos conselhos chancelar projetos ou bancos de projetos, por meio de regulamentação própria. Para isso, devem ser observadas regras como a captação de recursos pela própria instituição proponente de tais projetos e a garantia, nesses projetos, de direitos humanos fundamentais das crianças e adolescentes.

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Para o senador Plínio Valério (PSDB-AM), que foi relator da proposta, de autoriado deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB-MG),o fato de os projetos passarem pelo crivo dos conselhos antes de receberem os recursos demonstra o atendimento ao interesse público.

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"Dessa forma, não se pode alegar que o direcionamento autorizado implicará algum tipo de subserviência dos interesses públicos aos interesses privados. Pelo contrário, permitirá que o interesse privado, consubstanciado na doação, se adeque ao interesse público", disse o relator, para quem permitir ao doador nomear a destinação dos recursos estimulará doações e dá maior transparência ao processo, facilitando também a fiscalização.

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Ainda segundo o relator, o texto valida normas infralegais que já autorizam a captação direta de recursos pelos conselhos, bem como a indicação, por particulares, da destinação das doações.