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Matéria sobre 'multiplicação de bebês' em famílias católicas é tendenciosa, diz Girão
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) criticou em pronunciamento no Plenário nesta sexta-feira (15) matéria publicada pela revistaVeja, em 1º de setemb...
15/09/2023 20h40
Por: Redação Fonte: Agência Senado

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) criticou em pronunciamento no Plenário nesta sexta-feira (15) matéria publicada pela revistaVeja, em 1º de setembro, intituladaA multiplicação dos bebês de casais da ala conservadora da Igreja Católica. Segundo o parlamentar, a matéria é “totalmente tendenciosa”, afirmando que os casais “abraçam a doutrina cristã à risca, rechaçando métodos contraceptivos e formando famílias numerosas."

— O que a matéria procura fazer, na verdade, é reforçar uma campanha antinatalista já conhecida, funcionando, então, mais como uma propaganda das grandes fundações internacionais, como por exemplo a Fundação Ford, que há décadas vem propondo uma política demográfica com objetivos de redução populacional, política esta contida no famoso Relatório Kissinger, de 1974, justificando assim ataques sofisticados à família tradicional — disse Girão.

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Girão ressaltou que a defesa da família não é uma manifestação de "radicais católicos", como a matéria tentaria adjetivar, dizendo inclusive que tal "ala radical" seria "vista com preocupação" pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Segundo o senador, essa suposição não condiz com os documentos oficiais da própria entidade, em defesa da vida e da família.

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O parlamentar ainda parabenizou a CNBB por nota emitida contra o aborto após a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, ter liberado o julgamento de uma ação que trata sobre a descriminalização da prática até a 12ª semana de gestação.

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— O principal objetivo dessa crescente propaganda antivida e antinatalista, que a gente viu a partir dessa matéria da revistaVejae como a gente está vendo junto ao ativismo pró-aborto do atual governo Lula e de alguns ministros do STF, é acelerar o processo de redução populacional, fazendo com que um país continental como o Brasil, que até há pouco tempo era pujante em jovens, caminhe para a inversão populacional, que já atinge muitos países desenvolvidos, com graves danos sociais — declarou Girão.